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452 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 76

respeito do poupar, perdemos, infelizmente, os benefícios da proveitosa campanha realizada no decurso da última guerra.
E continuamos, pois, a delapidar fracções importantes ao rendimento nacional, com gastos ao nulo proveito para o País. E para ilustrar o que afirmo - maus hábitos que nos próximos que atar apagar amigamos apenas e como simples nota que hoje ao milhares de contos numa olímpica luta entre a ferrovia.
E o que é mais grave é que está em vigor uma lei dos transportes terrestres lato um exemplo entre vários que podia não se ave fazer para mais se poupar o assim mais se poder gastar.
E agora, que já vai, longo o arrazoado que nos propusemos dizer, e para ser ainda mais extenso, direi apenas que, se fui, foi porque não me chegou o engulo para ser maissreve em assunto ao tão grande monta. De resto, apenas continuar.

Vozes Muito bem, muito bem!

O Orador - Foi muito cumprimentado.

O Sr. Alberto de Araújo: - Sr. Presidente: ao dar a minha contribuição a este debate, provocado pela generalização do aviso prévio do ilustre Deputado Sr. Major Mendes de Amaral - a quem quero apresentar a expressão do meu respeitoso apreço -, entendo que, sendo Deputado pela Madeira, devia ocupar algumas das mais importantes obras ali realizadas, na execução do pensamento de reconstituição económica do País, que animou a Lei n.º 1:914, de 14 de Maio de
[...], e formular, quanto ao futuro, algumas sugestões que correspondia a vivas da população in Balar.
Podia aqui enumerarem conjunto valioso de obras realizadas na Madeira dentro do programa da Lei de Reconstituição Económica, aludir a numerosas participações e comparticipações do Estado que se concretizaram em efectivações magníficas, destinadas a melhorar serviços e instigações, a facilitar os transportes, a fomentar a riqueza, a valorizar o trabalho, a urbanizar a cidade, a difundir a instrução, a melhorar, enfim, as condições de vida dos povos, impossibilidade de me referir desenvolvidamente a todo esse notável conjunto de trabalhos, desejo especialmente ocupar-me de duas grandes realizações levadas a cabo da Madeira nos últimos anos, pois elas, por si só, consagram o valor de uma Administração e demonstrar que os benefícios da Lei de Reconstituição Económica se espalham por todas as partes do Império, dentro do pensamento nacional que a informou.
Quero aludir à obra das estradas e aos aproveitamentos hidráulicos - aquela quase concluída, estes prestes a espalhar os seus primeiros o enormes benefícios.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - 1926 a ilha da Madeira possuía apenas 95 quilómetros de estradas, em grande extensão ainda por pavimentar.
Posteriormente, com as receitas próprias da Junta Geral e com parte de um empréstimo de 15:000 contos, construíram-se 43 quilómetros de estradas novas e pavimentaram-se cerca de 90 quilómetros de estradas já existentes.
0 grande impulso ao desenvolvimento da rede de estradas na ilha foi dado, porém, pelo Decreto n.º 28:592, de 14 ao Abril de 1938.
Estabeleceu-se, com base no relatório de uma comissão técnica, o plano de trabalhos para a execução da rede complementar de estradas da ilha da Madeira, o - qual abrangia, além de 60 quilómetros de pavimentação, a abertura de novas estradas na extensivo de 137 quilómetros.
Pretendia-se assim ligar o Funchal às regiões ricas e populosas do oeste e do norte da ilha, facilitar a circulação dos produtos locais, muitos deles prejudicados pela demora dos transportes, permitir que os turistas pudessem, no espaço de algumas horas, conhecer os mais belos e surpreendentes panoramas da ilha.
A dota inicial total prevista para a execução deste plano foi de 44:000 contos, mais tarde elevada para 78:000 contos, de ser comparticipada em 75 por cento pelo Estado e em 25 por cento pela Junta Geral do Distrito.
0 plano foi executado - em três fases, sendo a primeira de dois anos e na duas últimas de cinco anos cada, terminando o prazo a sua conclusão em 1952, em virtude ao ter havido uma prorrogação ao dois anos por circunstâncias de força maior, suscitadas pela guerra.
Terminadas as empreitadas em curso, o plano de estradas da Madeira fica praticamente concluído, podendo em breve sair-se do Funchal pelo lado leste da e voltar-se pelo oeste. Desnecessário é encarecer o alcance turístico e social gosto notável era rendimento, que corresponde a um dos primeiros [...] de conduto executados no nosso pais na efectivação dos objectivos Lei ao Reconstituição Económica.
Houve que perfurar rochas, vencer obstáculos e abismos, ganhar alturas; mas a perseverança e o entusiasmo animavam uma grande obra nacional em curso recursos - e energias e ajudaram a abrir o leito aos novas estradas, que se traduziam, para a população insular, em novas possibilitada de trabalho, de progresso o de desenvolvimento.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - Tudo ali desde as velhas mediterrâneas e europeias até às mais variadas plantas exóticas, a água é o sangue, e a vida desta vegetação exuberante é onde falta o trabalho, e quase rega com o suor do seu rosto a terra que amanha.
Desde os alvares da colonização cuidou da terra a ali água, e levando a parte e a alegria.
Nos tempos Modernos a população cinquenta anos -, aumentou, a área cultivada e houve necessidade de ir mais longe buscar a água que se perdia - para o mar e podia e devia ser aproveitada na criação de energia e [...] fertilizando da terra, já pequena e acanhada para todos quantos dela têm de viver!
A Madeira, com pouco mais de 7100 quilómetros de superfície, tem actualmente tantos por quilómetro qim-