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450 DIARIO DAS SESSÕES N.º 76

[...] do homem de raça branca é ao facto diminuto em relação ao total que nos pertence.
Ovino, da raça caucásica - está demonstrado, com ritmo aos acréscimos populacionais a partir que o europeu, amigamos melhor o português e o espanhol, começaram a cruzar os oceanos e continentais - manteve-se apenas os domínios do temperado. A América do Norte é exemplo frisante ao que afirmamos e o futuro marcará, por forma minaz, mais nítida, o que hoje, ao resto, está já bem.
Também a superioridade das outras rogas sobre a branca na sedimentado demográficos ambientes intertropicais é por [...] aceite, como excepção ao vulto, [...] as tropicais a altitude, [...], em parte, os índices térmicos o hidroscópicos, faculta a fácil adaptação do europeu.
Estas palavras julgo-as necessárias para definir, no cômputo das possibilidades nacionais, a extensão ao terra de fácil colonização pelo português da Europa.
Assim, uma ração importante do intertropical da nossa África poderá ainda ser estacão para extensificação o viveiro agente branca. Baseando-me num trabalho notável aveio ao botânico Gosaweiler o ao Doutor Ascensão Mendonça, com a contribuição preciosa de Coimbra Doutor Caniço, a na valiosa obra do Prof. Mendes Correia, podemos dizer, com suficiente margem de segurança, que atinge,
esta afirmação em alguns dos planaltos angolanos serem eminentemente favoráveis para a colonização lançará ao problema ao nível ao existência do nosso povo e daquelas a, que do caso restrito do território europeu fatalmente nos conduziria.
E, assim, vejamos:
Incluído por Reithinger na sana de sobre pressão demográfica mediterrânea Leste e Sudeste europeus, Portugal tem ainda a gravar a sua difícil situação populacional o facto da extrema irregulares distribuição das gentes com máximos nos distritos do noroeste e nas ilhas adjacentes, o nível aos valores europeus aos países fortemente industrializadas as bacias do carvão.
Assim, o índice médio ao 84 habitantes por quilómetro quadrado, média ao Portugal metropolitano referente a 1940, é largamente ultrapassado pelos valores relativas 49 zonas mais húmidas, do território temperado:

Angra do heroísmo ............. 112
Viana do Castelo .............. [...]
Aveiro ........................ 158
Braga ......................... 176
Funchal ....................... 184
Porto ......................... 411

Isto para falar só daqueles valores mais salientes.
É claro que será mister dizer também que os 20 a 00 habitantes por quilómetro quadrado das nossas províncias ácidas - do sul do Tejo constituam índice ainda muito próximo dos números relativos a alguns países europeus, como a Letónia, Estónia e Lituânia, hoje corporizados à força no Império Russo e onde as condições de existência - é claro que só me refiro às possibilidades da Natureza - são muito superiores, em comparação com as áridas do sul do Tejo.
Esta é, em síntese, a situação difícil da nossa gente branca perante as incógnitas do futuro. De resto, quando nos referimos à raça branca não quietemos nem se deve dizer que outras raças não são tão portuguesas e não merecem igualmente o nosso interesse como a que tem como berço o que foi o da prófiria nacionalidade.
Ainda restou nos meus ouvidos as palavras comovidas, pronunciadas por um notável advogado natural da nossa África, quando, falando em nome da comunidade lusíada, em terras de Santa Cruz, dizia, com os olhos marejados de lágrimas, que os portugueses do aquém e além-mar todos têm a mesma, cor a cor branca da sua alma- e um mesmo coração trasbordante de afecto no amor que a todos une.
Fundamentando-me nos índices demográficos de regidas do globo semelhantes à nossa África (5-10 habitantes por quilómetro quadrado), não será, pois, exagero admitir a possibilidade de fixação nas zonas planálticas angolanas dos excessos populacionais do Portugal continental durante um período de cerca de trinta anos.
Não mo refiro, por estar no espírito de todos ainda, às possibilidades receptoras da pátria o interesse para que se apertem cada vez mais os laços que sempre nos uniram não é - só dos portugueses como é também dos brasileiros.
Não esqueçamos, porém, o que de resto já foi dito, que a raça branca caucásica apenas prolifera e vivo, em condições satisfatórias entre os trópicos e os círculos polares. Isto para que não se desanime em reforçar a tradicional corrente emigraria ara os Estados Unidos da América, especialmente com naturais oriundos das ilhas adjacentes.
E assim se estimulará progressivamente o acréscimo do nível de existência da gente lusa, de acordo com o superior sentido do notabilíssimo a fundo publicado há dias no jornal o Século, isto é, progresso do nível de vida não é apenas a sua subida, a outros aparentemente mais altos, sem olhar a caminhos ou atalhos,
não podemos, na realidade, deixar de considerar o que o nível de existência teia de imaterial e que no caso português são oito séculos de acção minoria e civilizada.

O Sr. Meio Machado: - V. Ex.ª supõe que o português pode trabalhar em África, ele mesmo, ou tem de ser, antes, um empresário dessas explorações?

O Orador: - Tenho muito prazer em responder a essa pergunta. As informações que possuo e a própria observação que fiz in loco em país com características muito similares às da nossa África - o Brasil - permitem-me afirmar que é absolutamente justificado fazer-se na Angola planálticas emigração, maciça de raça branca para realizar a totalidade do dobro, mas essa emigração deverá ser cuidadosamente orientada e preparado o seu ambiente por um planeamento prévio.

O Sr. Meio Machado:- Muito obrigado pelas explicações que V. Ex.ª me deu. E se V. Ex.ª me permite, eu desejava fazer ainda uma pergunta: V. Ex.ª conhece as condições em que vive hoje no planalto da Huila uma larga colónia de madeirenses e para que foi?

O Orador: - [...] estou de acordo se faça um trabalho de colonização sem se realizar previamente, como disse, o necessário planeamento para que o português da Europa encontre moio apropriado para exercer o seu labor.