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758 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 211

Frederico Alaria de Magalhães e Meneses Vilas Boas
Vilar.
Gaspar Inácio Ferreira.
Gastão Carlos de Deus Figueira.
Henrique dos Santos Tenreiro.
Herculano Amorim Ferreira.
Jaime Joaquim Pimenta Prezado.
Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.
João Alpoim Borges do Canto.
João Ameal.
João Luís Augusto das Neves.
João Mendes da Costa Amaral.
Joaquim Dinis da Fonseca.
Joaquim Mendes do Amaral.
Joaquim de Oliveira Calem.
Joaquim de Pinho Brandão.
Jorge Botelho Moniz.
José Dias de Araújo Correia.
José Diogo de Mascarenhas Galvão.
José Garcia Nunes Mexia.
José Guilherme de Melo e Castro.
José Luís da Silva Dias.
Luís Maria Lopes da Fonseca.
Manuel Colares Pereira.
Manuel Domingues Basto.
Manuel França Vigon.
Manuel Hermenegildo Lourinho.
Manuel José Ribeiro Ferreira.
Manuel do Magalhães Pessoa.
Manuel Maria Múrias Júnior.
Manuel Maria Vaz.
Manuel de Sousa Rosal Júnior.
Mário de Figueiredo.
Miguel Rodrigues Bastos.
Paulo Cancela de Abreu.
Pedro de Chaves Cynbron Borges de Sousa.
Ricardo Malhou Durão.
Ricardo Vaz Monteiro.
Salvador Nunes Teixeira.
Sebastião Garcia Ramires.
Vasco Lopes Alves.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 68 Srs. Deputados.
Está aberta a sessão.

Eram 16 horas.

ntes da ordem do dia

O Sr. Presidente: - Está em reclamação o Diário das Sessões n.º 209.

O Sr. Mário de Figueiredo: - Sr. Presidente: não quero referir-me a outras inexactidões; quero referir-me só à que aparece na p. 739, col. 1.ª, 1. 11.ª, a um aparte meu, em que o orador diz: «E também a Nação, que exporta, e imporia e consome». Não foi isto que foi duo, pelo menos não foi isto que eu ouvi.
E não use - aferiria ao caso se realmente não ficasse no ar a minha resposta, que aparece assim: a Mas os avises prévios não se dirigem ao povo». A resposta que eu ouvi foi esta: «É o povo», e não:«É também a Nação, que exporta, e imporia e consome».
Mas os avisos prévios não se dirigem ao povo.
Tenho dito.

O Sr. Presidente: - Visto mais nenhum Sr. Deputado pedir a palavra sobre este número do Diário, considero-o aprovado com a rectificação apresentada pelo Sr. Deputado Mário de Figueiredo.
Está na Mesa o parecer da Câmara Corporativa relativo a um projecto de lei sobre a defesa do património artístico nacional.
Vai baixar à Comissão de Educação Nacional, Cultura Popular e Interesses. Espirituais e Morais.
Está na Mesa, para os fins do § 3.º do artigo 109.º da Constituição, o Decreto-Lei n. 39 117, publicado no Diário do Governo n.º 39, 1.ª série, de 28 do mês de Fevereiro passado.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Ribeiro Cazaes.

O Sr. Ribeiro Cazaes: - Sr. Presidente: com aplausos de todos os Srs. Deputados tem sido referenciada, muitas vezes, nesta Casa, a obra de reconstrução e engrandecimento do País levada a cabo pelos vários sectores da Administração neste último quarto de século.
Pelo que respeita a melhoramentos rurais, isto é, á melhoria das condições de vida das povoações, é rara, já não direi a sessão desta Assembleia, mas a semana, em que deixa de ser focado o que sob tal aspecto se tem conseguido realizar. E é, sobretudo, ([liando se pede maior esforço aos responsáveis pela Administração, no desejo veemente do se ir sempre mais adiante, que mais saliente se torna a importância do caminho já percorrido.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - Esta insatisfação, que caracteriza todos os que anseiam por bem servir, tem sido estimulada, como não podia deixar de ser, pelos próprios governantes, pois só a má fé ou a traição, a inépcia ou a incapacidade, gostam do conformismo ou indiferentismo à sua volta, emprestando-lhes, nèsciamente, a alcunha de disciplina.
A experiência ensina-nos que é nesse pesado e silencioso ambiente, sem luz e sem ondulações, que se geram as grandes tempestades sociais.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Orador: - É evidente que não deve confundir-se esse tenebroso e aparente sossego, em que ouvidos experimentados distinguem, de quando em vez, ranger de dentes, com a, serena paz que nasce da confiança nos chefes, na certeza do dia de amanhã.
O quebrar daquela suspeita tranquilidade é como o revolver das águas de um pântano; um brado, no meio da confiante paz, é como um sopro de brisa que mostra a limpidez da água até ao fundo e... desperta.
Pensando assim, ergo a voz, mais uma vez, nesta Casa, para mostrar a minha insatisfação, mas, como sempre, no sentido de colaborar com os chefes e responsáveis pela obra da nossa geração, que tantos males passados procura remediar e tão largos horizontes tem rasgado para os vindouros.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Orador: - Sr. Presidente: só quem não quer ver pode negar que, dia a dia, há em Portugal menos povoações sem luz, sem água e sem esgotos, elementos tão necessários à vida de hoje e que há vinte anos ainda algumas cidades não possuíam. Também cada dia que passa a rede de comunicações - as artérias e as veias das povoações, como muito bem lhes chamou, há pouco, nesta Casa, o Sr. Deputado Paulo Cancela de Abreu - se multiplica sem cessar.

Vozes: - Muito bem!