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11 DE DEZEMBRO DE 1956 59

QUADRO XX

Saldos mensais da balança de pagamentos da zona escudo (Em milhares de contos)

[Ver tabela na imagem]

119. A observação dos saldos da balança de pagamentos distribuídos por zonas permite ver que a melhoria registada relativamente a 1955 se deve ao aumento do superavit com a zona dólar e com as zonas restantes, o que neutralizou o agravamento do déficit com a U. E. P.

QUADRO XXI

Saldos da balança geral de pagamentos da zona escudo (a)

Por zonas monetárias (Em milhares da contos)

[Ver tabela na imagem]

(a) Não se Inclui, além dos reembolsos Marshall, a parto das liquidações multilaterais que correspondo aos pagamentos do dólares no quadro do acordo da U. E. P. o às transferencias entro o Banco de Portugal e outros bancos contrais, quer para a constituição de coberturas, quer para pagamentos, nos termos dos acordos bilaterais.

120. Na evolução da balança de pagamentos da zona escudo há, porém, um facto1 que merece cuidadosa atenção: a recuperação realizada deve-se exclusivamente à balança comercial do ultramar e à balança de invisíveis, visto ter continuado a agravar-se o déficit da balança comercial da metrópole.

QUADRO XXII

Balança de pagamentos da zona escudo (Em milhares de contos)

[Ver tabela na imagem]

(a) Estatística alfandegária: importações C. I. F. e exportações K. O. B.
(b) Estatísticas das liquidações.
(c) Não só inclui, além dos reembolsos Marshall, a parte das liquidações multilaterais que corresponde aos pagamentos do dólares no quadro do acordo da U. E. P. e ás transferências entre o Banco do Portugal e os outros bancos centrais, quer para a constituição do coberturas, quer para pagamentos nos termos dos acordos bilaterais.

O desdobramento do quadro XXII possibilita uma melhor observação, ressaltando, quanto ao ultramar, a subida das suas exportações e a estabilização da sua importação e, quanto à metrópole, o fenómeno inverso: quase estacionamento do valor total das vendas para o estrangeiro e aumento notável do valor total das compras nos mercados externos.

1 Passaremos a fazer as nossas considerações na base do período de Janeiro a Junho, único para que se dispõe de elementos completos.

QUADRO XXIII

Balança comercial da metrópole e do ultramar (Em milhares de contos)

[Ver tabela na imagem]

(a) Estatística alfandegária: importação C. I. F. a exportação F. O. B.
(b) Estatística das liquidações.

121. Ao fazer incidir a análise sobre as modificações da balança comercial da metrópole por zonas monetárias, nota-se que o saldo é praticamente dominado pelo deficit relativo ao conjunto dos países participantes da União. A situação no 1.º semestre de 1956, e em comparação com igual período do ano anterior, é caracterizada por um agravamento de 540 000 contos nas relações comerciais com a U. E. P. e por uma evolução desfavorável no comércio externo com a zona dólar, que se cifrou em 177 000 contos.