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5 DE MARÇO DE 1965 4474-(93)

124. Convém ainda anotar o dispêndio de 192 contos em diversos trabalhos nos Paços do Duque de Bragança em Guimarães, 179 contos na Universidade de Coimbra 360 contos no Palácio da Ajuda, 260 contos no de Belém 40 contos no de Cascais, 330 contos no das Necessidades, 293 contos no de Queluz, 107 contos no de Sintra, 47 contos no da Pena, e com administração e fiscalização 63 contos.
Em Santa Engrácia gastaram-se 1000 contos.
Na conservação dos liceus há grande número de verbas. Dão-se algumas Guarda, 416 contos, Aveiro, 210 contos, Beja, 200 contos, Setúbal, 486 contos, Bragança 136 contos, Camões, 250 contos, Castelo Branco, 48 contos, Chaves, 124 contos, Évora, 284 contos, Faro, 279 contos, D. Manuel II, no Porto, 692 contos, Horta, 1759 contos; Pedro Nunes, 1530 contos, Oeiras, 295 contos, Póvoa de Varam, 642 contos, Gil Vicente, 147 contos, Figueira da Foz, 122 contos, Rainha D. Leonor, 162 contos, Viana do Castelo, 120 contos, e outras verbas de menor relevância. A administração e fiscalização custos 136 contos.
Nos sanatórios o dispêndio subiu a 4000 contos, números redondos. As verbas de maior relevo dizem respeito ao Instituto de Assistência Nacional aos Tuberculosos, com 1427 contos, ao Sanatório do Presidente Carmona, com 760 contos, ao Sanatório do Dr. Gusmão com 643 contos, e ao Sanatório de D. Carlos I, como 210 contos.
As outras verbas são menores.
Este ano o dispêndio com instalações eléctricas elevou-se a 2494 contos. De maior importância foram as Fonte Boa (121 contos), da Faculdade de Ciências Porto (474 contos), do Hospital de Rovisco Pais (240 contos), em diversos trabalhos (505 contos) e em administração e fiscalização (132 contos).
A conservação do Instituto Superior Técnico custe 749 contos.
Em pousadas o gasto subiu a 1183 contos: nas Belengas, 387 contos, em Serém, 387 contos, e o restante em Bragança e outras.

Outras despesas da conservação

125. Em outros edifícios públicos, que utilizaram 20 585 contos em conservação, há grande número de verbas, entre eles sobressaem o Convento dos Lóios, Évora (com 650 contos), Asilo de Alcobaça (400 contos), Cadeia Caxias (2000 contos), Casa de Chá de Queluz (497 contos), Casas Pias de Évora (350 contos) e de Lisboa (350 contos), Convento de S. Vicente de Fora (240 contos) Direcção de Estradas de Leiria (170 contos), Direcção-Geral da Assistência (427 contos) e Direcção de Obras Públicas da Horta (196 contos)
Por esta rubrica, na conservação das escolas industrias gastaram-se 926 contos na de Faro, 200 contos, na Infante D. Henrique, 174 contos; e na de Vila Nova Gaia, 155 contos. Outras verbas de interesse na instrução são as seguintes: 343 contos na Escola Agrícola de Santo Tirso, 176 contos na de Regentes Agrícolas de Coimbra, 120 contos na de Belas-Artes do Porto, 2040 contos Faculdade de Ciências de Lisboa e 370 contos na Porto.
Também há um certo número de verbas na conservação de hospitais, e entre elas avultam 380 contos no de Júlio de Matos, 400 contos nos da Universidade de Coimbra, 400 contos na Maternidade de Júlio Dinis e 255 contos na do Dr. Alfredo da Costa.
As verbas para a conservação de museus elevam-se a cerca de 1959 contos, sendo 890 contos para o de Guimarães, 350 contos para o de Arte Antiga e o resto para diversos.
Há outras verbas de certo relevo em recolhimentos, num total de 781 contos.
Nas despesas de conservação e reparação, total ou parcialmente reembolsadas, destacam-se as dos edifícios dos CTT, com 6924 contos, dos quais 1010 contos na estação do Chiado, 345 contos na dos Restauradores, 380 contos em Santarém e 385 contos em S. José (Lisboa) Houve grande número de obras.
A verba utilizada na conservação dos edifícios da Caixa Geral de Depósitos subiu a 1000 contos e a dos edifícios do porto de Lisboa a 247 contos Correspondem a várias obras.
Nas cadeias comarcãs gastaram-se 1000 contos, em Setúbal (79 contos), Vila Nova de Famalicão (843 contos), Figueira de Castelo Rodrigo (205 contos) e outras localidades.
Aparece este ano a verba de 6620 contos utilizada na instalação do Instituto Profissional de Formação Acelerada.

Casas económicas

126. Dos elementos fornecidos pela Direcção-Geral constam as seguintes cifras para casas económicas:
Contos
Fundo das Casas Económicas de responsabilidade do Estado e autarquias locais.................. 1 679
Fundo das Casas Económicas de responsabilidade das instituições de previdência ...............28 601
Fundo das Casas Económicas - construções de carácter social ............................... 2 350
Total ...........................32 630

Mas a despesa contabilizada subiu a 23 214 contos, obtida da forma que segue:

[Ver tabela na imagem]

Como já vem sendo habitual, as instituições de previdência contribuíram com a maior verba, muito inferior, todavia, à registada em 1962.

Despesas extraordinárias

127. Além das obras realizadas por força de despesas ordinárias, há a considerar outros investimentos pelo capítulo das despesas extraordinárias, algumas executadas