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7 DE NOVEMBRO DE 1967 1662-(135)

[Ver Tabela na Imagem]

Nota. - As remunerações para o total das actividades foram obtidas ponderando as remunerações das actividades agrícolas e não agrícolas pela respectiva população activa com profissão, segundo o censo de 1960.

Fontes: Anuário Estatístico. Recolha de elementos sobre mão-de-obra (Janeiro de 1965 - Fundo de Desenvolvimento da Mão-de-Obra - dados provisórios).

Da observação dos referidos elementos ressalta imediatamente o acentuado isolamento do distrito de Lisboa em relação aos restantes, no que se refere à remuneração média do factor trabalho. Assim, no distrito do Porto, que figura em segundo lugar na ordenação decrescente dos distritos, segundo o seu nível de remuneração, pagavam-se em média salários que correspondiam a 66,2 por cento dos praticados, em Lisboa e, em Portalegre, o salário representava apenas 44,1 por cento da média de Lisboa.
A distribuição dos distritos entre esses dois extremos, embora com grau de dispersão bastante uniforme entre eles, permite constituir três grupos: um, com salários inferiores a 50 por cento do salário que vigorava em Lisboa; outro, constituído pelos distritos cujas médias salariais se situavam entre 50 por cento e 60 por cento, e, por último, um grupo que, engloba os distritos com salários superiores a 60 por cento, com excepção de Lisboa. Deste modo, resultam quatro zonas geográficas, com as remunerações médias ponderadas e a constituição seguinte:

[Ver Tabela na Imagem]

Estes índices revelam a existência de acentuado grau de diferenciação entre o nível de vida médio dos trabalhadores do distrito de Lisboa e das restantes zonas, diferenciação traduzida pelas percentagens de 35,3 por