O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

7 DE NOVEMBRO DE 1967 1662-(131)

Amplitude do intervalo de variação das classes

[Ver Tabela na Imagem]

Note-se que estes números revelam um desvio médio e uma .amplitude bastante inferiores aos obtidos anteriormente para os índices das divisões, em relação à média geral de salários (em 1963-1964 cerca do 46 e 163, respectivamente); apesar disso, pode-se considerar ainda elevada a dispersão salarial nas classes das indústrias transformadoras.
Analisando agora mais pormenorizadamente os dados relativos aos I e II Planos, as taxas anuais de crescimento revelam que a evolução processada no decurso de 1953-1954 a 1958-1959 e de 1958-1959 a 1963-1964 acusou, nas indústrias transformadoras, vima taxa de crescimento médio no segundo período (7 por cento) superior à do primeiro (5,6 por cento), à semelhança do que se verificou com o nível geral das remunerações.
Este aumento resultou de subidas na generalidade das classes em que se desdobram as indústrias transformadoras, sendo de salientar, porém, as transformadoras diversas, bebidas, metalúrgicas de base, vestuário e calçado, cujas taxas de crescimento se atenuaram no decurso do II Plano. Importa no entanto acentuar que, com. excepção do vestuário e calçado, as restantes usufruíram, no decurso do primeiro período, de taxas superiores à média e, embora estas tivessem baixado, continuaram, no entanto, superiores à taxa média do respectivo período o que se afigura evolução favorável.
De maneira geral, à semelhança do que se verificou na totalidade do período de 1953-1954 a 1963-1964, tanto no decurso do I Plano como do II Plano, as classes com remunerações mais baixas tiveram taxas de crescimento superiores à média, com excepção apenas dos têxteis e dos produtos metálicos, no primeiro período (2,7 e 4,2 por cento, respectivamente); do vestuário o calçado e dos curtumes, no segundo (2,7 e 6,6 por cento).

1 Exceptuo-se apenas o caso dos derivados do petróleo, cuja taxa baixou de 14,6 por cento para 5 por cento, mas que, dado o seu nível relativamente alto, não afecta negativamente o problema da repartição.

QUADRO XXIX

[Ver Quadro na Imagem]

Fonte: Recolha de elementos sobre mão-de-obra realizada em Janeiro de 1965 pelo Fundo de Desenvolvimento da Mão-de-Obra (dados provisórios).

2. Outro aspecto das remunerações que importa encarar é o das diferenças existentes entre os salários médios dos vários graus de qualificação, cuja análise implica também o conhecimento do grau de dispersão intersectorial das remunerações pagas a cada tipo de qualificação.
Tomando por base o salário do não especializado, por, em princípio, ser o mais baixo da escala hierárquica do trabalhador adulto e ainda porque, segundo a amostra, nesta categoria se incluem cerca de 26 por cento dos trabalhadores dos sectores não agrícolas, elaborou-se o quadro XXIX, onde figuram para cada actividade os índices de dispersão das remunerações médias diárias de cada grau e qualificação em relação ao salário do não especializado. Segundo aqueles índices, verifica-se que, em média, o pessoal especializado ganha mais 49 por cento do que o não especializado, os mestres e capatazes mais 137 por cento, o pessoal administrativo mais 200 por cento e o pessoal técnico e dirigente mais 411 por cento e 631 por cento, respectivamente.
Examinando agora as diferenciações entre os diversos níveis de qualificação em cada uma das actividades que figuram rio mesmo quadro por ordem, decrescente das respectivas médias ponderadas, verifica-se que, com excepção da pesca e dos transportes e comunicações, a amplitude máxima dos índices de dispersão não varia de forma sensível. Complementarmente, no quadro XXX, observa-se que, de maneira geral, a posição relativa das actividades dentro de cada categoria é mais ou menos a mesma da ordenação observada com base nas médias ponderadas de todas as qualificações. Daí a conclusão de que, provavelmente, o nível médio das remunerações de cada sector não tem. influência no grau de dispersão entre qualificações.
Observando agora a oscilação das remunerações inter-sectoriais, segundo o grau de qualificação, em referência à correspondente média ponderada (quadro XXX), conclui-se que a média das diferenças verificadas entre os salários pagos nos vários ramos de actividade a cada categoria não é, de maneira geral, muito acentuada, sobre-