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5 DE FEVEREIRO DE 1969 3090-(lll)

Tem Tabela.

As despesas de pessoal são sensivelmente idênticas nas Faculdades de Lisboa e Coimbra.

E de interesse notar que as verbas de material e encargos andam à roda de 2000 a 2300 contos, com ligeira diminuição (menos 45 contos) na Faculdade de Lisboa e pequeno aumento (mais 40 contos) na de Coimbra. Ao todo gastaram-se 2061 contos e 2347 contos em material e encargos, respectivamente, nas Faculdades de Lisboa e Coimbra.

A seguir discriminam-se as verbas:

Tem Tabela.

Para se avaliar do lento progresso da despesa das duas Faculdades de Ciências de Lisboa e Coimbra basta indicar os números-índices que dão o grau de aumento em relação a 1938. São, respectivamente, 471 e 520.

Frequência

Não é possível neste relatório examinar a evolução da frequência universitária desde aquela longínqua data do ano anterior à guerra.

É conhecido que nos últimos tempos a frequência tem aumentado muito. Instalações construídas há poucos anos já são insuficientes nalguns estabelecimentos de ensino superior.

Uma das características da frequência escolar no ensino superior é o grande predomínio de alunos nas Faculdades de Letras, Direito e ciências sociais, incluindo nestas últimas a Faculdade de Economia, o Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras e o Instituto Superior de Ciências Sociais e
Política Ultramarina.

Os números para a frequência, pessoal docente, estabelecimentos e alunos que concluíram o curso são os seguintes:

Tem Tabela.

Se estes números forem comparados com os de anos lectivos anteriores, nota-se logo um progressivo aumento, que se deve acentuar muito. Parece haver desperdício no aproveitamento, porquanto a percentagem dos alunos que terminam os seus cursos em relação aos matriculados é muito pequena.

Tal se deduz das cifras que se publicam a seguir.

Tem Tabela.

Numa população escolar no ensino universitário da ordem dos 31 000 alunos em 1966-1967 diplomaram-se pouco mais de 1800.

Mais de metade dos alunos procuram as Faculdades de Letras, Direito e ciências sociais. As ciências exactas e medicina ocupam um lugar inferior, como se depreende dos números seguintes:

Tem Tabela.

Enquanto não for aumentada a frequência das ciências exactas - Faculdades de Ciências, institutos de engenharia e outras- não será possível desenvolver uma indústria progressiva, na escala indispensável ao aumento do pró-