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DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 172 3090-(110)

Viu-se acima que o índice na Direcção-Geral se arredondara em 615 contos. Fazendo a conta para cada uma das rubricas mencionadas, verifica-se que o acréscimo na despesa em relação a 1938, representado pêlos índices, é inferior à média da Direcção-Geral.

Os índices são para as Universidades: Coimbra (589), Lisboa (529), Porto (525) e Técnica (461).

No cálculo do índice da Universidade de Lisboa subtraiu-se a despesa do Hospital Escolar em 1938 (5048 contos) para efeitos de comparação, visto esta verba ter sido transferida para outro Ministério.

O desenvolvimento da despesa da Universidade Técnica está em atraso em relação às outras.

Serviços próprios da Direcção-Geral

179. Nos dois últimos anos a despesa dos serviços próprios destes dois serviços foi a seguinte:

Tem Tabela.

A despesa manteve-se no nível do ano anterior, com um ligeiro acréscimo.

Ensino superior

180. No ensino superior há a salientar o custo das Universidades, que se elevou a 142 703 contos, mais 6159 contos do que em 1966. Em 1938 o custo do ensino universitário, excluindo o Hospital Escolar, elevava-se a 26 706 contos. O índice de aumento é da ordem dos 534 para as quatro Universidades.

No quadro a seguir indicam-se as despesas das quatro Universidades. A cifra de 1938 para a Universidade de Lisboa não inclui o Hospital Escolar:

A despesa de 1967 aumentou de 6159 contos, nas quatro Universidades, em relação a 1966. Esta cifra está na linha geral dos acréscimos dos últimos anos. Deve ser melhorada com a parcela que cabe às Universidades no subsídio eventual de custo de vida.

Se forem examinados os números-índices referidos a 1938, nota-se que estão todos dentro da casa dos 500.

Acentua-se na Universidade de Coimbra (589) e recua para 529 na Universidade de Lisboa.

De qualquer modo, os índices são baixos, ata inferiores ao índice global no ensino superior.

Parece necessário reestruturar as Universidades.

Qualquer plano de reforma implicará alterações profundas na organização e no aproveitamento do pessoal docente, incitando-o a encarar realisticamente o ensino pela comparência assídua aos cursos, contactos com os
alunos e compreensão das necessidades e progressos do mundo moderno.

181. O exemplo das Faculdades de Ciências neste aspecto de dotações é típico; é um exemplo que conviria reter.

Todos os anos o parecer indica a despesa em duas Faculdades, a de Lisboa e Coimbra.

Faculdades de Ciências

182. As dotações continuam a ser muito escassas. Em 1967 houve alguns aumentos em relação a 1966. Deram-se no pessoal. Em Coimbra, o acréscimo foi da ordem dos