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3234-(29)
21 de FEVEREIRO DE 1969
Os números seguem:
Escudos
1963.................. 7 457
1964................... 6 887
1965................... 6 877
1966.................. 7 834
1967................... 7 453
Parece haver tendência para ainda melhores valores unitários, mas não devem esperar-se grandes alterações nos tempos próximos.
No que respeita à origem das importações, a situação agravou-se em 1967.
Os mercados estrangeiros enviaram mercadorias no valor de 180 620 contos, ou cerca de 38 por cento. Em 1966 a sua comparticipação no comércio externo da importação fora de 132 902 contos, pouco mais de 26 por cento.
A origem e 3 destino do comércio externo foram os seguintes:
[Ver Diário Original]
Devem fazer-se esforços no sentido de procurar os mercados nacionais. Com efeito, as exportações para o estrangeiro foram só de 31 300 contos.
Exportações
5. Exportaram-se mais 2013 t e 6080 contos, mas nem no valor, nem na tonelagem, se atingiram as cifras de 1965 e dos anos anteriores. Em todo o caso, as possibilidades de descida, acentuadas nos últimos anos, parecem ser de bom augúrio.
Estes dois. factores exerceram certa influência na balança do comércio.
[Ver Diário Original]
É pena que o preço unitário das mercadorias exportadas diminuísse para 3234$. Embora pequena, esta quebra exerceu influência na balança.
A evolução daS exportações é dada no quadro seguinte:
[Ver Diário Original]
A situação económica estava a afirmar-se num bom sentido por volta de 1961. Foi a partir deste ano que a queda nas exportações em tonelagem e valor se acentuou. Felizmente, os valores unitários, superiores a 3000$ a partir de 1964, impediram maiores desequilíbrios negativos.
6. O problema da balança de comércio da Guiné depende de resoluções ligadas à sua produção. Já se afirmou em pareceres anteriores que é nefasta a dependência exclusiva da cultura do amendoim e do coconote. São estes dois produtos que amparam a vida económica da Guiné. Ambos, somados, produziram 75 230 contos, cerca de 82 por cento das exportações totais. A queda do amendoim a partir de 1964 tem sido catastrófica. A ligeira recuperação de 1967 é inferior a 1000 contos.
No caso do coconote, as cifras têm melhor expressão, como se podem ler no quadro seguinte:
[Ver Diário Original]
O exame do quadro mostra que ainda hoje mais de metade das exportações é constituída por amendoim.
É notável que certos produtos têm mantido os valores da exportação, como a cera, que em 1967 mostra 1134 contos, mais do que em 1963, por exemplo. E o peso exportado difere por apenas 7 t.
Também o óleo e bagaço de amendoim mantiveram a sua posição com 2906 contos, muito mais do que em 1963.