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DIARIO DAS SESSÕES N.º180
Contos
A produção de madeira foi muito afectada pelos acontecimentos, como, aliás, era de prever. As exportações de 1967 circunscreveram-se a pouco mais de 1434 contos. Em 1963 haviam sido de 7919 contos.
Estes números dão ideia da economia nos calamitosos tempos que a Guiné atravessa e dos inconvenientes de uma economia pouco diversificada.
7. Volta-se este ano ao problema da importação de óleos na metrópole, que está a assumir foros de exagero, para não empregar outro termo.
A Nação tem possibilidades de produzir em boas condições gorduras suficientes para o seu consumo. "Ultimamente intensificou-se a importação de amendoim de países inimigos, pelo menos potencialmente.
Considerando só as sementes e frutos oleaginosos, a importação de 1967 elevou-se a 917 113 contos.
A seguir dá-se nota das principais importações:
Contos
Semente de algodão........... 10 200
Semente de amendoim com casca..... 50 945
Semente de amendoim sem casca..... 769 553
Semente de coconote............ 24 149
Semente de copra............ 11 287
Semente de gergelim........... 28 259
Os grandes fornecedores de amendoim foram diversos países africanos, que se podem enumerar:
[Ver Diário Original]
A enumeração das cifras do amendoim poderia ser completada com cifras relacionadas com as sementes de algodão, de coconote (24 149 contos), de copra (54 414 contos) e outras. Nestes casos, o ultramar apresenta melhores valoras, visto abastecer quase completamente o mercado metropolitano no caso do coconote e da copra. Moçambique e Angola, em 99 704 contos de importação de óleos alimentares de amendoim, contribuíram com 98 687 contos.
Ora, tanto Angola como Moçambique têm condições para a cultura de grandes quantidades de amendoim. Moçambique já foi um grande exportador para a Europa.
Hoje nada envia para a metrópole, além do óleo acima indicado.
Todas as questões apontadas impõem um estudo cuidadoso sobre a política dos óleos que tenda a produzir em território nacional uma grande parcela dos consumos.
Não faz sentido que numa importação de 769 553 contos de amendoim sem casca apenas 66 719 contos tenham origem em territórios nacionais e que no caso do amendoim com casca (50 945 contos) só 7016 contos provenham das províncias ultramarinas.
8. O desequilíbrio do comércio externo da Guiné re-vela-se ainda na origem das importações e destino das exportações.
A Guiné exportou 57 900 contos para a metrópole e 31 300 contos para o estrangeiro, como se verifica a seguir:
[Ver Diário Original]
Viu-se que as importações do estrangeiro se elevaram a 180 620 contos. Não será possível desviar maiores importações para a metrópole e ultramar?
9. Convém examinar as exportações dos dois principais produtos da Guiné: o amendoim e o coconote. No quadro seguinte mostra-se a história da sua evolução:
[Ver Diário Original]
10. Finalmente, publica-se a seguir um quadro que dá a importação e exportação da Guiné e o saldo da balança do comércio com a metrópole, ultramar e estrangeiro:
[Ver Diário Original]