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2418 I SÉRIE-NÚMERO 73

social; é o 14.º mês para os reformados e pensionistas, que iodas aã forcas políticas prometeram, mas que só o Governo PSD foi capaz de tornar realidade; é o reconhecimento dos trabalhadores como parceiro social credível numa sociedade participada e progressista.
São estas algumas das mudanças que verdadeiramente interessam aos trabalhadores e ao País e por elas continuaremos a pugnar no futuro, porque sabemos que há objectivos e novos desafios que continuam por cumprir.
A grandeza da obra já realizada não nos leva a ignorar que ainda temos um longo caminho a percorrer e que persistem muitas situações em aberto, como sejam, por exemplo: celeridade na justiça do trabalho; erradicação do trabalho infantil; formação profissional adequada às novas solicitações do mercado, cada vez mais concorrencial; melhoria das pensões e prestações sociais; salários compatíveis com os verificados na Europa comunitária; melhor saúde.
Só que, agora, temos uma vantagem para realizar aqueles objectivos e que não existia antes: o generalizado desenvolvimento económico do nosso país e uma consciência nacional empreendedora e optimista, que assegura o crescimento da produção e da riqueza nacional, condições sem as quais não há possibilidade de assegurar a melhoria de vida dos trabalhadores e dos sectores desfavorecidos da população.
Os atrasos sociais só se corrigem se houver desenvolvimento económico, e este é um dado decisivo para se compreender o sucesso do projecto do PSD para o País.
Ao contrário de outros, que se reclamam da esquerda política e de grandes defensores dos trabalhadores - e que quando foram governo... por exemplo, o PCP arruinou a nossa economia e o PS lançou sempre os trabalhadores em situações restritivas de bem-estar e de retrocesso social -, nós, sociais-democratas, sabemos que distribuir sem antes produzir é irresponsabilidade e demagogia que nunca subscreveremos.

Aplausos do PDS.

Essa esquerda folclórica, que pensa que defender os trabalhadores é abrir os cofres públicos ao canto das promessas fáceis, sem assegurar uma economia sólida, que só muito trabalho e políticas correctas, competentes, rigorosas e sérias podem garantir, essa esquerda não interessa nem aos trabalhadores nem ao progresso geral do País.
E se no imaginário da terminologia política é ainda a esquerda dos valores que melhor defende os interesses dos trabalhadores e dos mais desfavorecidos, então é claro, demonstrado pelos factos concretos, que a esquerda portuguesa, a esquerda moderna e solidária,...

O Sr. Armando Vara (PS): - É o PSD!

O Orador: -... que moderniza o País e que cria riqueza e justiça social, é protagonizada pelo PSD.

Aplausos do PSD.

O Sr. Armando Vara (PS): - Já estava a ver!...

O Orador: - E assumimo-lo, pensando também nessa força a que se convencionou chamar de «classe média», parte integrante e insubstituível da sociedade laborai, e que, normalmente, é constituída por todos aqueles que subiram na vida a pulso, de mangas arregaçadas, à custa de muito trabalho, de muito mérito e aproveitando as oportunidades que a vida, embora avara, lhes proporcionou.
Esses muitos milhares de portugueses, tantas vezes apertados entre estratos sociais de sinais opostos, e que por serem uma força especialmente dinâmica, insatisfeita e apostada nu vencer na vida, assumem o papel decisivo de protagonistas privilegiados das grandes mudanças sociais, têm de ser acarinhados, tanto quanto acautelados, nos seus direitos, interesses e aspirações legítimas.
Tal como continuamos a considerar necessários empresários esclarecidos, modernos e europeus, que assumam inequivocamente uma visão social da empresa, tornada um espaço de produção de riqueza, como é indispensável que aconteça, mas também um espaço de diálogo, de solidariedade e de realização pessoal e profissional dos trabalhadores.
Uma empresa que não espartilhe os seus ganhos em duas direcções que nunca se encontram - ganhos de capital e salários -, mas que assuma uma estratégia de participação e de progresso assente numa política de redistribuição justa dos lucros com os seus trabalhadores e no reinvestimento capaz de gerar novos postos de trabalho e uma acrescida riqueza para o País.
É neste contexto que temos criticado e não apoiamos aqueles empresários que rejeitam esta visão ética e socialmente relevante da empresa e que, em seu lugar, adoptam conceitos patronais ultrapassados e estilos de vida onde o novo-riquismo e o luxo supérfluo os colocam muito perto da marginalidade social.
Sr. Presidente, Srs. Deputados: Ao contrário de outras forcas políticas, que só sabem dizer mal e que à imagem das suas incapacidades também não acreditam nos Portugueses, nós temos razões para confiar nas mulheres e homens de Portugal.

O Sr. José Silva Marques (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Mas não reclamamos os méritos de todos os avanços do País apenas para nós, sociais-democratas! Reconhecemos no bom relacionamento entre o Sr. Presidente da República e o Sr. Primeiro-Ministro um importante contributo para o progresso da sociedade portuguesa e para o regular funcionamento das instituições. Assim, esta relação e conjugação de esforços, a manter-se nos próximos anos, como hoje não é demasiado ousado vaticinar, é garante para o aprofundamento do desenvolvimento com justiça social no nosso país.
Reafirmamos a nossa convicção de que o significativo salto que demos para o progresso e para patamares de bem-estar há anos insuspeitados, só foi possível pelo inestimável empenho dos trabalhadores e das suas organizações representativas ao reconhecerem que a governação do Prof. Cavaco Silva era credível e a melhor para Portugal ao ponto de suscitar a confiança e a mobilização da força laboral portuguesa.
É a esses trabalhadores, é a essa parte do nosso povo, porventura a mais generosa, a quem dirijo, em nome do meu grupo parlamentar, a expressão do nosso vivo apreço e solidariedade pela opção clara que fizeram de adesão a um projecto que é deles e que é de futuro.
Porque, podemos hoje finalmente dizê-lo, a manter-se a estabilidade governativa e a continuidade do projecto político e social que o PSD e os governos do Prof. Cavaco Silva têm vindo a desenvolver, é possível esperar-se que nos próximos cinco anos os trabalhadores portugueses