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2628 I SÉRIE - NÚMERO 76

obras arrancarão, com certeza, de imediato, logo que esta fase esteja concluída.
Recapitulando as minhas respostas, o Serviço de Urgências vai arrancar já, o plano director está a avançar em paralelo, ficando finalizado, com certeza, até ao final deste ano e a partir daí entraremos na fase de execução das obras, que está devidamente programada no PIDDAC.

O Sr. Presidente (Mota Amaral): - Tem a palavra, para fazer uma pergunta adicional, o Sr. Deputado Manuel Moreira.

O Sr. Manuel Moreira (PSD): - Sr. Presidente, gostaria que o Sr. Secretário de Estado da Saúde precisasse, se pudesse, melhor as suas respostas em relação às questões objectivas que coloquei.
Em primeiro lugar, quanto ao projecto do pavilhão para fazer a transferência da unidade 2 para a unidade 1 dos serviços de urgência, pergunto: este é um projecto de construção para um pavilhão de raiz ou para um pavilhão provisório? É que quando a Sr.ª Ministra lá esteve deu a entender à opinião pública que ia avançar apenas com um pavilhão de carácter provisório...

O Sr. Carlos Coelho (PSD): - Está mal!

O Orador: - ... e não de raiz. Ora, a meu ver, seria neste momento errado ir-se para uma solução precária ou provisória, porque, ao fim e ao cabo, seria desperdiçar um investimento importante. Em nosso entender, deve-se avançar, de forma clara e determinada, para a construção de raiz de um pavilhão, para o futuro,...

O Sr. Carlos Coelho (PSD): - Muito bem!

O Orador:- ... indo exactamente ao encontro do objectivo, que é a conclusão da remodelação e ampliação do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia.

O Sr. Carlos Coelho (PSD): - É um Governo do provisório!

O Orador: - Em segundo lugar, o Sr. Secretário de Estado disse que, em paralelo, se está a preparar o plano director do hospital, o que pressupõe a não existência de qualquer plano director. Ora, isto não é verdade, Sr. Secretário de Estado, como bem saberá, pois já havia um plano director. No entanto, admito perfeitamente, e até acho correcto, que o actual Governo e a actual administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia tenham necessidade em fazer reformulações, em fazer uma revisão, a esse plano director hospitalar, mas penso que, em bom rigor, não se pode dizer que é a primeira vez que se vai fazer o plano director do hospital. Ele já existia, embora repita que possa ser revisto, reequacionado, com novos objectivos, o que, a meu ver, se trata, em bom rigor, de uma revisão e não da elaboração, pela primeira vez, do plano director. E já agora, gostaria que também nos dissesse, se pudesse, com exactidão, para quando se prevê a conclusão da revisão do plano director do hospital.
Em terceiro lugar, o Sr. Secretário de Estado diz-nos que também se vai avançar nas obras de remodelação e ampliação do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia.
Pergunto: para quando se prevê, tendo em conta que este projecto de remodelação já começou há cerca de 10 anos, a conclusão da remodelação e a ampliação do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, para que ele, de uma vez por todas, possa servir condignamente a vasta população da Área Metropolitana do Porto e até, diria mesmo, outras populações a sul do Douro?
Gostaria que nos respondesse com toda a objectividade, para não haver mais adiamentos, para não haver mais ilusão perante as populações e as autarquias locais, que estão altamente preocupadas com esta questão. Inclusive, eu, como vereador da Câmara Municipal de Gaia, também tenho procurado, juntamente com os meus colegas da vereação, sensibilizar o Governo e a própria administração actual do hospital para que, de uma vez por todas, se avance, sem mais recuos, nesta conclusão definitiva da remodelação do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia.

(O Orador reviu.)

O Sr. Presidente (Mota Amaral): - Para pedir esclarecimentos adicionais, tem a palavra o Sr. Deputado João Corregedor da Fonseca.

O Sr. João Corregedor da Fonseca (PCP): - Sr. Presidente, Sr. Secretário de Estado da Saúde, no Porto e em Vila Nova de Gaia os problemas relacionados com a saúde são múltiplos, como tivemos oportunidade dê constatar na visita que efectuámos. Os centros de saúde gaienses não fogem à regra geral do País, no que toca à falta de meios humanos e materiais, o que leva os utentes, mesmo que o não queiram, a recorrer às urgências dos hospitais. Em Gaia, com 600 000 habitantes, vive-se uma situação caótica há 12 anos, e não apenas há 10, como, insistentemente, os Deputados do PS referem.

Vozes do PCP: - Muito bem!

O Orador: - Hoje, com o tempo que faz, chove com certeza dentro do hospital de Gaia, como é normal acontecer em dias de invernia.

O Sr. António Braga (PS):- Normal!?

O Orador: - O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia chega a servir uma população de 800 000 pessoas, não apenas de Gaia. Há um ano, as urgências atendidas foram na ordem das 187 000 em condições inenarráveis, como, por certo, o Ministério já teve oportunidade de observar. Promessas de solução existem, mas levará muito tempo a realizar.
Assim, pergunto, Sr. Secretário de Estado: para além do plano director do hospital e enquanto não se efectuam as obras anunciadas, quando se procederá à reabilitação da imagem dos centros de saúde, que, segundo nos confessaram. dirigentes da Direcção Regional de Saúde do norte, precisa de ser reabilitada, dotando-os dos meios adequados, de forma a valorizar-se convenientemente os cuidados de saúde primários, libertando-se dessa forma as urgências daquele centro hospitalar?

(O Orador reviu.)

Vozes do PCP: - Muito bem!

O Sr. Presidente (Mota Amaral): - Para pedir esclarecimentos adicionais, tem a palavra o Sr. Deputado José Barradas.