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19 DE MAIO DE 2001 15

competitividade das empresas portuguesas e para a sua depois não haverá tempo para responder às perguntas. maior integração no mercado global, privilegiando uma abordagem integrada de mobilidade respeitadora do ambi- O Sr. Presidente (João Amaral): — Então, não perce-ente e do ordenamento do território; criar condições para o bo muito bem o que o Sr. Secretário de Estado pensava desenvolvimento, em Portugal, de uma plataforma de ser- sobre isto. viços que vocacione o país para o papel de rótula de articu- Neste caso, talvez seja preferível passarmos aos pedi-lação dos transportes de longo curso entre a Europa, a dos de esclarecimento adicionais. América, a África e o Extremo Oriente; contribuir para a melhoria da qualidade de vida nas zonas urbanas; e melho- O Sr. Secretário de Estado Adjunto e dos Transpor-rar as acessibilidades que se traduzam num reforço da tes: — Sr. Presidente, estou disponível para cumprir o coesão e solidariedade internas. Regimento, tal como está previsto, ou para alterar o Regi-

Do ponto de vista do transporte ferroviário, estes mento, se a Câmara assim o entender. objectivos articulam-se no programa de investimentos em curso, cujo valor global para o período 2000/2006 — sem O Sr. Presidente (João Amaral): — Deixemos esta incluir a alta velocidade, os metropolitanos e os sistemas questão, Sr. Secretário de Estado. Está feita a tentativa de light-rail —, ascende a cerca de 600 milhões de contos, honesta, mas, pelos vistos, sem grande sucesso. e orientam-se segundo quatro áreas de actividade, onde se Para pedir esclarecimentos adicionais, tem a palavra o reconhece, nuns casos, as vantagens do transporte ferroviá- Sr. Deputado Manuel Queiró. rio sobre os outros modos para a prossecução dos objecti- vos enunciados e, em outros casos, a indispensabilidade da O Sr. Manuel Queiró (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. complementaridade intermodal e/ou multimodal, a saber: Secretário de Estado Adjunto e dos Transportes, é pena transportes urbanos, transporte ferroviário de média e que não tenha podido especificar, mas vou tentar ajudá-lo longa distância — e é aqui que, depois, se articula com a nesse sentido, chamando a sua atenção para, por exemplo, opção TGV —, e rede ferroviária com características lo- concretizações nos transportes suburbanos. cais e de mercadorias. A ligação Lisboa/Setúbal tem de ser, para nós, feita por

Na segunda parte da intervenção, para não ultrapassar um transporte suburbano; a ligação Coina/Pinhal Novo o tempo que me é concedido nos termos do Regimento, está atrasadíssima e permitirá a extensão da exploração da explanarei, em relação a estas quatro vertentes, quais as Fertagus até Setúbal — e gostaríamos que o Governo nos opções do Governo. dissesse quais são as opções neste domínio —; a ligação da

linha de Cascais com a linha da Azambuja, através de uma Aplausos do PS. ligação subterrânea na zona de Alcântara, que, julgo, está perspectivada, sendo esta também uma opção de imple-O Sr. Presidente (João Amaral): — Sr. Secretário de mentação atrasadíssima.

Estado, tendo em conta os termos em que foi colocada a Todos estes exemplos são opções que têm a ver com a questão, quase que é de lhe perguntar se não seria preferí- aplicação dos investimentos na área dos transportes e que vel usar da palavra por mais algum tempo e explicar essas podem ajudar em muito as tais opções multimodais, a quatro opções, visto que terá mais sentido fazer-se as per- preferência do transporte ferroviário à escala urbana — e guntas depois. penso que era por aqui que o Sr. Secretário de Estado iria

desenvolver as explicações. Pausa. Portanto, expresso, desde já, as nossas preocupações neste domínio. Uma vez que não vejo qualquer sinal de assentimento Por exemplo, o que se passa com a utilização da linha

por parte dos grupos parlamentares, não vou violar o Re- da Póvoa pelo Metro do Porto? O atraso tem a ver com a gimento. questão da duplicação da via e da sua possível electrifica-

ção, com a demora das obras no troço Senhora da O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — Sr. Presidente, Hora/Trindade, onde, como sabe, há neste momento pro-

talvez seja melhor explicar já as opções. blemas até com o modo como vai ser implementada a obra, de forma a prejudicar o mínimo possível o actual fluxo de O Sr. Manuel Queiró (CDS-PP): — Sr. Presidente, passageiros, e com as alternativas que surgirão ao trans-

penso que também seria preferível. porte ferroviário que se opera por essa linha enquanto as obras durarem? O Sr. Lino de Carvalho (PCP): — Também concor- Fará sentido a utilização da linha para Guimarães tam-

damos, Sr. Presidente. bém pelo Metro do Porto, estando prevista a ligação por outra via directamente a Campanhã, que demorará muito O Sr. Presidente (João Amaral): — Sendo assim, Sr. menos tempo?

Secretário de Estado, talvez seja preferível explicar quais O que se passa com o Metro do Mondego, tendo em são essas opções e depois ouvirá as perguntas. conta que há 10 anos os autarcas — coitados! — estão a

Tem a palavra, Sr. Secretário de Estado. presidir à sociedade, apenas a receber vencimentos, sem verem a obra andar 1 cm? Será possível fazer a transferên-O Sr. Secretário de Estado Adjunto e dos Transpor- cia da sua exploração, e não só do sistema, para que rapi-

tes: — Sr. Presidente, por mim, nada tenho a opor. No damente se possa fazer a utilização da linha da Lousã em entanto, a exposição das opções irá levar bastante tempo, e termos de melhoria das condições de circulação e de aqui-