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30 DE JUNHO DE 2001 27

Vozes do CDS-PP: — Ah! tratar da remodelação, já não se entende nada!… O Orador: — … com base nas funções que desempe- O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado Basílio Horta

nha. Mas não é essa a razão pela qual o Sr. Primeiro- pede a palavra para que efeito? Ministro não está aqui.

O Sr. Basílio Horta (CDS-PP): — Para uma interven-O Sr. António Pires de Lima (CDS-PP): — Quanto ção, Sr. Presidente.

mais fala mais se enterra! O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado. O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado António Capucho

pede a palavra para que efeito? O Sr. Basílio Horta (CDS-PP): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, se o Sr. Primeiro-Ministro não está a tratar da O Sr. António Capucho (PSD): — Sr. Presidente, para remodelação, como acaba de afirmar o Sr. Ministro da

exercer o direito de defesa da honra da minha bancada. Presidência, então, ainda é mais grave. Sr. Ministro, desde quando a Internacional Socialista é O Sr. Presidente: — Agradeço que diga exactamente um órgão de Estado?

porquê. O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem! O Sr. António Capucho (PSD): — Sr. Presidente, o

Sr. Ministro pôs em causa a minha afirmação peremptória O Orador: — V. Ex.ª, que tanto gosta da discussão de que o Sr. Primeiro-Ministro se entretém, esta manhã, a constitucional, diga-me desde quando prefere uma reunião tratar da remodelação deste Governo, quando isso é públi- da Internacional Socialista a estar aqui, no Parlamento co e notório. português?

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, peço desculpa mas Aplausos do CDS-PP.

não posso dar-lhe a palavra ! Desde quando, Sr. Ministro, quando o País se afunda, o O Sr. António Capucho (PSD): — Então, peço-a para Sr. Primeiro-Ministro está na Internacional Socialista?

pedir um esclarecimento ao Sr. Ministro. Desde quando, à solidariedade a ministros seus, que saem, que devia ser manifestada pelo Sr. Primeiro-Ministro, ele O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado. prefere uma reunião partidária? Sr. Ministro, deixe-me dizer-lhe, com franqueza: este é O Sr. António Capucho (PSD): — Sr. Presidente, Sr. o grau zero da política do Governo. A remodelação come-

Ministro, quero apenas reafirmar aquilo que, como já per- ça da pior maneira. cebeu, está subjacente ao meu protesto e ao meu pedido de esclarecimento: é público, é notório, nenhum órgão de Aplausos do CDS-PP. comunicação social o ignora, nenhum elemento da banca- da do partido que apoia por enquanto este Governo ignora, O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a pa-que o Sr. Primeiro-Ministro dedicou esta manhã à remode- lavra o Sr. Deputado Francisco de Assis. lação do Governo.

Ora, isso é eticamente condenável e de muito mau gos- O Sr. Francisco de Assis (PS): — Sr. Presidente, Srs. to. Mesmo que não estivesse aqui, o Sr. Primeiro-Ministro Deputados: Em primeiro lugar e de uma forma muito clara, devia ter aguardado pelo término deste debate para depois é preciso esclarecer que o Sr. Primeiro-Ministro não está tratar desse problema. Enquanto estamos neste debate, não aqui por uma razão muito simples, a de que nunca Primei-devia tratar da remodelação do Governo e foi isso o que ro-Ministro algum esteve neste Parlamento para discutir ele andou a fazer esta manhã. Não o negue, Sr. Ministro, um Orçamento rectificativo. porque isto não é negável!

Aplausos do PS.Aplausos do PSD. É essa a única razão porque ele aqui não está! O Sr. Presidente: — Para responder, , tem a palavra o E sabendo de antemão que não faz parte dos nossos

Sr. Ministro da Presidência. costumes parlamentares a presença do Primeiro-Ministro nesta discussão, o Sr. Primeiro-Ministro dedicou este dia a O Sr. Ministro da Presidência: — Sr. Presidente eu presidir uma reunião da Internacional Socialista.

não quero prolongar este incidente… O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — É porque já o tem Protestos do PSD. aprovado! … e devo desmentir formalmente a afirmação do Sr. O Orador: — Isto não significa, de forma alguma, que

Deputado António Capucho. o Sr. Primeiro-Ministro esteja a abdicar de tratar dos as- suntos que têm que ver com a governação e releva da mais O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Então, se não está a pura demagogia aquilo que o Sr. Deputado Basílio Horta