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0376 | I Série - Número 11 | 12 de Outubro de 2001

 

CDS-PP, infelizmente, mas espero que esteja na próxima vez, pois tenho a certeza de que também votaria por unanimidade.

O Sr. Sílvio Rui Cervan (CDS-PP): - É importante para a Marinha Grande!

O Orador: - A situação acarreta preocupações indiscutíveis, mas é verdade, e toda a gente o reconhece, aliás, reconheceram-no também nesse voto da Assembleia Municipal, que quer a Câmara Municipal quer o Governo, designadamente um dos seus institutos, o IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento) estão a acompanhar a questão no sentido de encontrar saídas.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, peço que conclua, pois já esgotou o tempo de que dispunha.

O Orador: - Sr. Presidente, penso que os Deputados que intervieram antes de mim usaram de muito mais tempo.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, quando chamo a atenção para o tempo já sei que os Srs. Deputados ainda gastam mais 4, 5, 6 ou 10 segundos! Gostaria de não precisar de chamar a atenção dos Srs. Deputados, que olhassem para o painel e cumprissem os tempos.
Faça favor de concluir, Sr. Deputado.

O Orador: - Serei respeitador, Sr. Presidente.
Sr. Presidente, apenas quero dizer que o Governo está atento e a procurar resolver os problemas, aliás, toda a gente sabe disso, e o sindicato dos vidreiros melhor que ninguém. Por isso nos congratulamos por este voto ter a dimensão que tem e ainda esperamos que o PSD e o CDS-PP se juntem a ele.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Fernando Rosas.

O Sr. Fernando Rosas (BE): - Sr. Presidente e Srs. Deputados, quero também dizer que, do nosso ponto de vista, a situação social na Marinha Grande tem vindo a degradar-se, em particular nas empresas Mortensen e Mandata, a primeira das quais está há três meses sem pagar salários, sendo que os trabalhadores da Mandata receberam em Setembro 40% dos salários. Do nosso ponto de vista, naturalmente que o Governo tem responsabilidades centrais nesta questão.
Também nos associamos ao justo direito de manifestação que os trabalhadores têm vindo a exprimir, porque pouca coisa mais podem fazer para além disso. Nesse sentido, não nos associamos à alteração proposta pelo PSD e resolvemos associar-nos à iniciativa conjunta de alguns Deputados no sentido de viabilizar um voto que de alguma maneira abra condições para uma resolução, por parte de quem a deve ter, o mais urgente possível, a bem dos trabalhadores atingidos por esta calamidade.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra a Sr.ª Deputada Isabel Castro.

A Sr.ª Isabel Castro (Os Verdes): - Sr. Presidente e Srs. Deputados, este voto confronta-nos com uma realidade que gostaríamos que já não existisse no nosso país, que é a da fome, do salários em atraso, do desemprego, da incerteza em relação ao futuro.
É nossa opinião que, perante essa realidade, não só a Assembleia deve manifestar a sua solidariedade para com esses trabalhadores, que muito legitimamente protestaram exigindo o seu direito aos salários, como também tem o dever de exigir que as empresas que estão neste momento numa situação difícil sejam recuperadas e que os acordos estabelecidos para a sua recuperação sejam cumpridos. É esse o nosso papel e é neste sentido que subscrevemos o voto em discussão.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Telmo Correia.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): - Sr. Presidente, sobre esta matéria quero, muito brevemente, dizer aos Srs. Deputados do Partido Socialista em geral e ao Sr. Deputado Osvaldo Castro em particular que, quanto à vontade de consenso e de convergência do Partido Socialista nestas várias matérias, pela forma inacreditável como votaram os votos, sensatos e razoáveis, sobre a questão das prisões, ficámos completamente esclarecidos.

A Sr.ª Maria Celeste Cardona (CDS-PP): - Muito bem!

O Orador: - Em relação a este voto em concreto, aquilo que estamos a assistir - já não assistíamos há muitos anos e é preciso atentar bem nisso - é a um País com falência, com, novamente, razões sérias de contestação social, é, em suma, ao erro completo de uma política económica por parte do Partido Socialista. O que está a acontecer nestas empresas, nestas situações, é a falência de uma determinada política económica. E é preciso que isso fique bem claro.

A Sr.ª Maria Celeste Cardona (CDS-PP): - Muito bem!

O Orador: - Associamos a nossa voz e a nossa preocupação à situação destes trabalhadores, inquestionavelmente, e ficamos contentes por terem sido retirados alguns votos que nos pareciam errados e que falavam em coisas que, face ao que pudemos assistir, não existiram, designadamente, e a despropósito, «repressão», etc. O que eu vi, designadamente na televisão, foi as forças policiais actuarem com sentido de responsabilidade e medindo o que podiam fazer. Portanto, isso não existiu.

A Sr.ª Maria Celeste Cardona (CDS-PP): - Muito bem!

O Orador: - Agora, há realmente uma situação laboral complicada e por isso exigimos um debate, exigimos a presença nesta Assembleia do Sr. Ministro da Economia e do Sr. Ministro do Trabalho e da Solidariedade, para que esta situação possa ser discutida e esclarecida.

O Sr. Sílvio Rui Cervan (CDS-PP): - Exactamente!