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0282 | I Série - Número 006 | 02 de Outubro de 2003

 

O Sr. José Magalhães (PS): - Por essa ordem?!

O Orador: - É neste espírito de coesão que o CDS-PP quer continuar a ser parte do esforço reformista, quer continuar a apoiar as reformas, seja ao nível laboral seja ao nível da segurança social, e quer empenhar-se na formação de políticas públicas tão importantes para nós como sejam o reforço da lei e da ordem, a protecção social dos mais desfavorecidas, a liberdade de escolha na educação e na saúde, o controlo da imigração e a integração dos imigrantes, a competitividade da nossa economia, com especial destaque para a próxima reforma da Administração Pública, como queremos também trabalhar pela melhoria do sistema de justiça.

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): - Muito bem!

O Orador: - O CDS-PP é hoje, e assim se apresenta aqui, um partido tranquilo, com uma visão atlântica das questões internacionais e uma posição moderada nas questões europeias, ditada pelo interesse nacional. Com a certeza que, no final desta Legislatura, seremos essencialmente julgados pela capacidade de cumprimento das nossas promessas, sendo que as mais importantes são as que assumimos junto dos mais desfavorecidos e dos mais esquecidos e, dentro destes, obviamente, daqueles que serviram sob a bandeira de Portugal. Refiro-me, como é lógico, aos ex-combatentes das Forças Armadas.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O partido que sai deste Congresso é um partido unido no essencial e de combate político. A nossa primeira responsabilidade é para com a maioria e com os seus eleitores, ou seja, para com a nossa gente.
A nossa estratégia privilegia a possibilidade de entendimentos futuros com o nosso parceiro de coligação. A nossa vontade é a de ser uma voz firme no combate ao politicamente correcto, hoje dominante, para que não se esqueça o essencial. E, para nós, é essencial, por exemplo, num País que não tem hoje um problema de terrorismo interno, quando o terrorismo internacional constitui uma ameaça crescente, que se analise séria e serenamente a forma como lidamos com esse flagelo.
Durante anos a fio, já em plena democracia, uma organização terrorista assassinou, em Portugal, 18 cidadãos e cometeu 14 atentados. Sabemos hoje não só que a esquerda política vergonhosamente amnistiou parcialmente esses crimes, como ficámos a saber que o poder judicial não terá ido até as ultimas consequências.

Vozes do CDS-PP e do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Do nosso ponto de vista, os crimes e a imagem do terror das FP 25 justificam um apuramento completo do sucedido, como o exige, de resto, a memória das vítimas e o respeito pelos seus familiares.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

A cultura da impunidade não é, em nenhuma circunstância e muito menos nesta, aceitável. Como não é aceitável que, de referendo em referendo, de consulta em consulta, uma cultura de morte e do aborto queiram vencer, pelo cansaço, a cultura civilizacional da vida.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O CDS-PP tem da política uma concepção doutrinária, e é nesse sentido que avançará com um projecto de revisão constitucional. A Constituição da Republica deve unir todos os portugueses e deve permitir que se governe à direita, ao centro ou à esquerda, dependendo da vontade dos portugueses.
A Constituição foi feita para os portugueses, não foram os portugueses que foram feitos para a Constituição!

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Para terminar, creio que vos deixei uma síntese do que foram os trabalhos do XIX Congresso Nacional do CDS-PP. Este foi também um exemplo de juventude e de renovação.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, peço-lhe que conclua, pois já esgotou o tempo de que dispunha.

O Orador: - Termino já, Sr. Presidente.
Houve só um pequeno dado que escapou à tradição dos congressos do CDS-PP: costumam ser disputados, mas desta vez o presidente foi eleito quase por unanimidade. Isso é também um sinal da nossa determinação, da nossa coesão e da nossa vontade de servir Portugal e os portugueses.