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1860 | I Série - Número 032 | 13 de Dezembro de 2003

 

Devo dizer que, desde já, podemos estimar que, em 2003, na decorrência destas medidas tomadas, o défice operacional da empresa sofre uma redução de 9 milhões de euros. Este é um primeiro resultado.

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): - E os encargos com a segurança social?

O Orador: - Devo dizer, também, que estas medidas têm sido objecto de uma comunicação permanente com os trabalhadores e os sindicatos da empresa. Mais, estas medidas têm sido comunicadas em termos de imprensa, de comunicação social - o seu presidente já deu mais do que uma entrevista. Portanto, são medidas divulgadas, que foram objecto de comunicação à comunidade de trabalho da Carris.

O Sr. Bruno Dias (PCP): - Para quem compra o Diário Económico!

O Orador: - Aliás, o que nos preocupa na situação presente da Carris, com estas greves intermitentes, é que elas afectam não só os passageiros, não só os habitantes da cidade, como um elemento que deve ser fundamental da nossa política: a credibilização do transporte público.

O Sr. Bruno Dias (PCP): - Olha quem fala!

O Orador: - É evidente que, perante uma situação desta natureza, não é fácil credibilizar o transporte colectivo como um elemento fundamental para a mobilidade na cidade, para além das consequências directas - é a minha opinião - na própria comunidade de trabalho. Em 2004, temos de atingir um objectivo muito simples: o de inverter a quebra de procura acentuada, que nos últimos anos rondou os 6% ao ano.

O Sr. Bruno Dias (PCP): - É claro, cortam serviços!

O Orador: - Houve uma perda de passageiros de 6% ao ano! Em 2004 temos de parar a descida e inverter esta curva de procura. Esse aspecto é fundamental.
Para comentar algumas referências feitas quanto a um eventual menor interesse na Carris, a um desinvestimento, devo informar que, no próximo ano, todos os autocarros estarão equipados do sistema de controlo de exploração e que, no próximo ano - aliás, já a partir deste ano -, todos os autocarros adquiridos virão, desde já, equipados com sistemas de videovigilância, permitindo, portanto, melhorar significativamente as condições de segurança para os passageiros.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - E, ainda em 2004, mais 100 autocarros serão objecto de instalação deste sistema de videovigilância.
Portanto, em fins do próximo ano, 400 autocarros da frota (cerca de 50% da frota) estarão já equipados com um sistema de videovigilância, porque estamos empenhados em que a Carris ofereça um bom serviço.
Mais, estamos a promover a articulação entre o Metro e a Carris, e é a primeira vez que tal acontece! Devo dizer que, nos últimos 10 anos, não vejo medida significativa de articulação destas duas empresas que são responsáveis pelo transporte no interior da cidade de Lisboa.

O Sr. Joel Hasse Ferreira (PS): - Também é uma crítica ao Ferreira do Amaral!

O Orador: - Pela primeira vez, repito, estamos a promover essa articulação, que se traduzirá não só no tarifário como na reestruturação da rede. E essa diferença será notada já no próximo ano.

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, antes de darmos os nossos trabalhos por concluídos, a Sr.ª Secretária vai dar conta de um diploma que deu entrada na Mesa.

A Sr.ª Secretária (Isabel Gonçalves): - Sr. Presidente e Srs. Deputados, deu entrada na Mesa, e foi admitido, o projecto de lei n.º 389/IX - Altera o artigo 5.º, n.º 2, da Lei n.º 14/90, de 9 de Junho, alterada pelo Decreto-Lei n.º 193/99, de 7 de Junho, e pela Lei n.º 9/2003, de 13 de Maio (Altera a composição do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida) (PSD, PS, PCP, BE e Os Verdes), que baixou à