O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

1856 | I Série - Número 032 | 13 de Dezembro de 2003

 

da rede de superfície com o Metro tem de ter como exigência a redução, ao que parece, de cerca de 1200 efectivos na empresa?
Também nada nos disse sobre aquilo que nos parece ser uma degradação da qualidade dos serviços através da redução da frota e da falada redução de carreiras e de serviços. Porquê? Será que com a municipalização vai diminuir o impacto da operadora na cidade de Lisboa e a sua articulação com toda a área metropolitana, nomeadamente nos serviços nocturnos, serviços absolutamente necessários para os trabalhadores de turno, para os trabalhadores-estudantes, que estudam em horário pós-laboral, e para tantas outras pessoas na nossa cidade e na área metropolitana? Porquê essa obsessão na redução sistemática das carreiras no período nocturno?

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, para pedir esclarecimentos adicionais, o Sr. Deputado Rodrigo Ribeiro, que também dispõe de 2 minutos.

O Sr. Rodrigo Ribeiro (PSD): - Sr. Presidente, Sr. Secretário de Estado dos Transportes, corrija-me, se estiver enganado: é ou não verdade que V. Ex.ª esteve nesta mesma Câmara, se a memória não me falha, no dia 19 de Setembro, a prestar todos os esclarecimentos julgados por convenientes, que todos os Deputados tiveram oportunidade de fazer todos os pedidos de esclarecimento por eles julgados convenientes e que, manifestamente, só não percebeu quem não quis ou não conseguiu perceber os esclarecimentos prestados?

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Sr. Secretário de Estado, é ou não verdade que já foi explicado por diversas vezes que, seja qual for o modelo adoptado para a Carris, todos os direitos dos trabalhadores serão salvaguardados? Pela milésima vez, as bandeiras laborais não são nem nunca serão uma bandeira exclusiva da esquerda.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Sr. Secretário de Estado, é ou não verdade também que todos os índices de sucesso europeus apontam claramente para o rumo que V. Ex.ª está a adoptar, e bem, para a Carris?

O Sr. Bruno Dias (PCP): - É falso!

O Orador: - E que, acima de tudo, aquilo que é o fim último da Carris não é salvaguardar esta ou aquela visão de Estado, esta ou aquela visão sobre como é que deve ser a opinião do partido político mas, sim, assegurar o cumprimento das satisfações de mobilidade dos cidadãos lisboetas?

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Sr. Secretário de Estado, como o tempo não abunda, vou tentar ser breve naquela que penso ser a pergunta fundamental: é ou não verdade que, se calhar, aquilo que mais falta faria a alguns candidatos a críticos à sua politica para com a Carris seria passarem a vir para a Assembleia nos autocarros 6, 49, 100 ou 22, percebendo, assim, na óptica do utilizador, quais são as dificuldades da Carris?
Será que não seria necessário oferecer-lhes um passe intermodal do Metro ou da Carris,…

O Sr. Bruno Dias (PCP): - É preciso descaramento!

O Orador: - … para que pudessem saber, na óptica do utilizador, a necessidade de alterar a política da empresa? Talvez nesse dia, no dia em que nos encontremos dentro do autocarro, percebam por que é que este senhor, este grande Secretário de Estado, está a fazer aquilo que nunca antes foi feito.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Protestos do PCP e do BE.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado Rodrigo Ribeiro, se me permite o aparte, estava convencido que vinha para a Assembleia de mota,…

Risos do PSD e do CDS-PP.