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1854 | I Série - Número 032 | 13 de Dezembro de 2003

 

vale a pena negligenciar o trabalho dos governos anteriores - é importante sublinhá-lo -, mas é importante também que cada um assuma as suas responsabilidades.
Sr. Deputado, agradeço os seus votos de que se faça a obra. Estamos esperançados que assim aconteça e que a solicitude, aliás, manifesta, da Câmara Municipal da Mealhada e da junta de freguesia seja uma componente importante para nos entusiasmar e para não nos deixar quebrantar neste processo, que é absolutamente "pressionante" e que tem de ser levado a bom termo.
No que respeita às extensões de saúde de Vacariça e de Barcouço, a sub-região de saúde vai assumir, com o orçamento corrente, ordinário, este tipo de responsabilidade.
Quanto à extensão de saúde de Casal Comba, a nossa expectativa é que no ano de 2005 possa ser incluída em PIDDAC a sua construção.
Sr. Deputado Miguel Paiva, em relação à garantia do funcionamento desta extensão de saúde, obviamente, lamentamos que em certas circunstâncias não haja a devida programação financeira e de calendário, concluindo-se a obra e só a seguir se lançando o concurso para os equipamentos. A nossa expectativa é que aqui se cumpra o serviço correcto,…

O Sr. Afonso Candal (PS): - Hospital do litoral alentejano!

O Orador: - … ou seja, que no momento em que a obra caminhe para a sua conclusão se lancem os concursos tendentes à aquisição de equipamento, para que o processo fique concluído.
Evidentemente, o pessoal é essencial, pois sem ele não é possível o funcionamento adequado deste tipo de instalações. A nossa expectativa é que se mantenha o número de médicos já existentes e que venha a poder ser alargado o número de outros profissionais de saúde, para que se sirva a população em causa, cerca de 3200 cidadãos, daquela bela localidade deste país.
Sr. Deputado António Filipe, V. Ex.ª limitou-se, no fundo, a lançar algumas sombras de cepticismo, que são sempre importantes - não devemos olhá-las de uma forma negativista, e eu não as olho, pelo contrário, olho-as como elementos de espicaçamento, de entusiasmo.
Obviamente, não posso garantir o dia e a hora da inauguração, como V. Ex.ª gostaria; só espero que o Sr. Deputado e eu próprio possamos ser convidados para a inauguração no primeiro semestre de 2005.

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Sr. Presidente (Narana Coissoró): - Srs. Deputados, a próxima pergunta, acerca da orientação estratégica do Governo para o futuro da Carris, será formulada pelo Sr. Deputado Luís Fazenda e respondida pelo Sr. Secretário de Estado dos Transportes.
Tem a palavra, Sr. Deputado Luís Fazenda.

O Sr. Luís Fazenda (BE): - Sr. Presidente, Sr. Secretário de Estado dos Transportes, não se desconhece que, há semanas, os trabalhadores da Carris vêm realizando greves, manifestando uma perplexidade e uma ansiedade em relação ao futuro da empresa, a uma anunciada reestruturação, que, eventualmente, virá a dispensar cerca de 1200 efectivos, depois de uma redução já acentuada dos postos de trabalho na empresa no ano em curso.
Fala-se, embora com grande vagueza, na redução da frota, na redução de serviços e na redução de carreiras. Esta situação, como é natural, vem preocupando os lisboetas, os utentes e os cidadãos em geral, para além dos trabalhadores que estão directamente implicados em qualquer estratégia de futuro para esta operadora.
O Sr. Primeiro-Ministro, há pouco tempo, disse que a Carris poderia até ser privatizada; o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa diz-nos que é adepto da municipalização da empresa. A questão é esta: que estratégia, afinal, para a Carris? Que estratégia existe para esta operadora? É uma municipalização? É, paredes-meias, uma privatização e uma municipalização? A municipalização é meio caminho andado para a privatização ou vice-versa? Portanto, não se sabe, não se entende, a perplexidade é muita e a ansiedade dos lisboetas é maior.
No fundo, a questão que se recoloca neste debate, porque já foi colocada anteriormente, é a seguinte: qual é a estratégia pensada para a Carris? No âmbito da futura e tardia autoridade metropolitana de transportes, qual é o papel da Carris, particularmente nos enlaces que venha a realizar com o Metropolitano?
Sr. Secretário de Estado, peço-lhe respostas concretas, dissipando dúvidas, e que afirme exactamente qual é a estratégia pensada para a Carris e qual o papel das autarquias, em particular da Câmara Municipal de Lisboa, na sua relação com o Governo.
Sr. Secretário de Estado, desfaça-nos estas dúvidas, responda à ansiedade dos trabalhadores da Carris e às expectativas dos cidadãos de Lisboa.