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1852 | I Série - Número 032 | 13 de Dezembro de 2003

 

O Orador: - E, neste particular, por muito que alguém possa discordar, temos, naturalmente, de saudar o Governo, por aquilo que o Sr. Secretário de Estado aqui nos disse. Mais uma vez, temos a certeza de que este Governo, concretamente este Ministério,…

O Sr. Afonso Candal (PS): - Vai agradecer!

O Orador: - … não se preocupa apenas com os grandes hospitais, preocupa-se com a resolução concreta de questões concretas de pequenas e médias populações, no respectivo local de residência.
Ainda há dois dias, o PCP, na interpelação que fez ao Governo, acusava o Sr. Ministro da Saúde de falta de humanismo e de se reger por critérios estritamente economicistas mas, mais uma vez, aqui está uma resposta adequada.

O Sr. Paulo Veiga (CDS-PP): - Muito bem!

O Orador: - É que, Sr. Secretário de Estado, contrariamente ao que disse o Sr. Deputado Afonso Candal, que cumprimento, naturalmente, com particular apreço, não basta fazer o que não está feito, porque há situações - permitam-me aqui um parêntesis - como as que existem no caso concreto do meu concelho, onde um centro de saúde esteve feito e equipado durante anos mas não esteve a funcionar.

O Sr. Afonso Candal (PS): - Ui! Hoje há tantos!

O Orador: - Portanto, não basta fazer, é preciso pôr a funcionar aquilo que se faz.
Assim, Sr. Secretário de Estado, a questão que coloco tem a ver exactamente com isso. Gostaria que V. Ex.ª nos dissesse e que dissesse, essencialmente, à população do Luso se, com a construção desta extensão de saúde,…

O Sr. Afonso Candal (PS): - Se, para além de fazer, é para pôr a funcionar?!

O Orador: - … V. Ex.ª garante que ela vai, efectivamente, funcionar, isto é, se será atempadamente assegurada a respectiva dotação, em termos de pessoal e de equipamento, enfim, se pode garantir o bom funcionamento da extensão de saúde e a efectiva prestação de serviços de qualidade àquela população.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Sr. Presidente (Narana Coissoró): - Ainda para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado António Filipe.

O Sr. António Filipe (PCP): - Sr. Presidente, Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, diria que esta pergunta ao Governo, formulada pelo Sr. Deputado do PSD Gonçalo Breda, mais do que uma pergunta é um verdadeiro acto de fé. Mas - que diabo! - se a fé move montanhas por que é que não há-de construir centros de saúde?!

Risos.

Esperemos que, de facto, esta obra tenha concretização.
O Partido Socialista, pelos vistos, não fez esse centro de saúde mas, até à data, o PSD também não o fez e, portanto, vamos ver se daqui sairá alguma coisa.
Efectivamente, havia uma inscrição em PIDDAC para 2003 de 20 000 euros, que era uma daquelas inscrições de 4000 contos - no tempo em que havia contos - que o PSD tanto criticava ao Partido Socialista mas, depois, também manteve essa prática e, agora, há uma inscrição de 100 000 euros, ou seja, de 20 000 contos, na moeda antiga, pelo que vamos ver se, com esse dinheiro, o Sr. Secretário de Estado conseguirá ir longe com esta obra. Esperemos que vá o mais longe possível e que, de facto, a população daquela terra encantadora, que é o Luso, e que merece, naturalmente, instalações condignas para o seu centro de saúde, possa chegar a algum lado.
Pela nossa parte, ainda não podemos agradecer a ninguém, porque, efectivamente, até agora, nada avançou. De facto, os 20 000 euros não chegavam para nada, esperamos que os 100 000 euros que agora existem, que, seguramente, não chegarão para construir um centro de saúde com o mínimo de condições, cheguem para alguma coisa e que na discussão do Orçamento para 2005 possamos ver alguma execução da extensão do centro de saúde do Luso. Mas, isso, só o futuro o dirá e estaremos cá todos para ver.