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3589 | I Série - Número 065 | 19 de Março de 2004

 

Vozes do PS: - Ah!

O Orador: - Ao longo de dois anos o Governo governou. Enquanto isto, o PS desertou. Fugiu do Governo e continua, hoje, em lugar incerto.

Protestos do PS.

O Sr. José Magalhães (PS): - Essa agora! Olhe à sua volta!

O Orador: - Durante dois anos, o Partido Socialista foi um partido preguiçoso, um partido que não fez, nunca, o seu trabalho de casa.

Protestos do PS.

Foi um partido desvitalizado, apático, parado e sem iniciativa.
Ninguém lhe conhece uma única ideia, uma única proposta concreta, uma única medida estratégica para o País, uma única reforma alternativa para Portugal.
Da saúde à educação, da economia à Administração Pública, da segurança social à justiça, enquanto o Governo reformava, o PS foi aquilo que sempre tem sido ao longo destes anos: um grande deserto de ideias, o campeão do palavreado inútil, o líder da omissão e da completa inacção.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Durante dois anos, em matéria de finanças públicas, o PS disse uma coisa e o seu contrário, reclamou "sol na eira e chuva no nabal". Ao mesmo tempo que exigia maior consolidação orçamental fazia propostas para aumentar brutalmente a despesa pública. Ou seja, foi incompetente no governo e é incompetente na oposição.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Mas é também um partido irresponsável e, custa-me dizê-lo, sem o mínimo de sentido de Estado.
Enquanto governo, o PS fez com que Portugal fosse alvo de um processo instaurado pela Comissão Europeia. Enquanto oposição, apesar disso, nunca assumiu as suas responsabilidades e fugiu sempre a qualquer entendimento com o Governo, mesmo quando o Sr. Presidente da República fez um apelo directo a um consenso nacional sobre esta matéria.
Um partido assim não credível, vive da agressividade para tentar disfarçar a falta de conteúdo. Pode ser um conglomerado de ressentimentos, um albergue de palavras ocas ou uma federação de piedosas intenções, mas não é, nem nunca será desta forma, uma real alternativa ao governo de Portugal.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Termino, Sr. Presidente, dizendo que este Governo tem um encontro marcado com o futuro,…

O Sr. José Magalhães (PS): - Tem, tem!

O Orador: - … um encontro que não vai falhar.
Preocupa-nos, sobretudo, o desemprego, o drama dos que perderam o seu emprego. E preocupa-nos tanto mais quanto sabemos que alterar esta situação leva algum tempo.
Em termos macroeconómicos, pode parecer pouco tempo, mas para quem está desempregado ou à procura de um emprego é sempre demasiado tempo. Mas esta política é a única resposta eficaz. Mudar de rumo seria andar para trás.

O Sr. António Costa (PS): - É o que estão a fazer!

O Orador: - Que não haja ilusões: nenhum factor externo à natureza específica dos nossos problemas fará desviar-nos um milímetro que seja do rumo traçado.
Em Portugal, mandam os portugueses. É aos portugueses que devemos obediência e respeito, preparando um novo período de crescimento, de justiça social, de convergência com a Europa, apostando e