O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

4567 | I Série - Número 083 | 03 de Maio de 2004

 

subsiste sozinho, como as suas intervenções quiseram fazer parecer. Temos de seguir as tendências internacionais e, pelas vossas intervenções, percebemos claramente que os senhores não as conhecem, não sabem quais são.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Sr. Primeiro-Ministro, é evidente que o alargamento que, amanhã, se vai materializar formalmente constitui, sem dúvida, uma janela de oportunidade para a economia portuguesa, para as nossas empresas, para os consumidores, enfim, para os agentes económicos em geral. Mas, para isso, é também preciso que algumas das desvantagens que são unanimemente apontadas ao nosso país sejam eliminadas. Falo, por exemplo, da menor qualificação dos nossos recursos humanos, de uma legislação laboral que ainda é a menos flexível,…

Risos do PS.

… de um custo do factor trabalho mais elevado, de uma fiscalidade que é menos competitiva.
Sr. Primeiro-Ministro, é evidente que em economia - e toda a gente deveria saber disto - os efeitos não se sentem de um momento para o outro, nem de um ano para o outro, nem, se calhar, passados dois anos.

O Sr. José Magalhães (PS): - Nós lemos o seu artigo hoje. Faça a pergunta!

O Orador: - Aliás, os efeitos nefastos da governação do Partido Socialista foram de tal ordem e demoraram tanto tempo que só em 2001, seis anos depois de terem tomado posse, se aperceberam de que não conseguiam dar a volta à situação.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Orador: - Portanto, Sr. Primeiro-Ministro, gostaria de lhe deixar duas questões. Primeira, como vê o alargamento da União Europeia para 25 Estados-membros, as consequências favoráveis e os riscos para a economia portuguesa? Segunda, como é que o Sr. Primeiro-Ministro encontrou o País, em termos de competitividade, quando o Governo tomou posse, em 2002,…

Vozes do PS: - Melhor!

O Orador: - … e como cataloga essa mesma posição competitiva hoje em dia, depois de um trabalho que não tem rigorosamente nada a ver com a falta de acção e de reformas que deviam ter sido implementadas no tempo das chamadas "vacas gordas", entre 1996 e 2000, quando nada, mas mesmo nada, foi feito para preparar a economia portuguesa para a moeda única?

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: - Sr. Presidente, Sr. Deputado Miguel Frasquilho, são as organizações internacionais que o dizem. O Fundo Monetário Internacional prevê já, para 2005, que Portugal cresça acima da média da União Europeia.

O Sr. Eduardo Ferro Rodrigues (PS): - Onde é que isso está?!

O Orador: - Portugal, hoje, tem mais credibilidade, depois de ter resolvido esta questão da crise orçamental de 2001.

O Sr. António José Seguro (PS): - Qual é a previsão?!

O Orador: - Mas eu sei que há dificuldades e os portugueses sabem que o Governo reconhece essas dificuldades. Nós não temos tido um discurso com falta de sintonia em relação ao País. Sei as dificuldades que o País tem, sou sensível a essas dificuldades…