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11 | I Série - Número: 065 | 29 de Março de 2007

A Madeira mudou muito desde 1974,…

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — Mudou, mudou!

Vozes do PSD: — Para melhor!

O Orador: — … e foi com e pela autonomia que os madeirenses mais etapas puderam vencer.

Aplausos do PS.

Mas, Sr.as e Srs. Deputados, é com uma autonomia com um exercício democrático incipiente, muitas vezes só formal, com uma liberdade não assumida na sua plenitude, noutras palavras, uma autonomia «coxa». Espero por uma autonomia democrática, libertária e libertadora!! Sr.as e Srs. Deputados: Confesso que, por mais dificuldades que eu ou uma maioria de madeirenses possamos ter neste combate de libertação democrática, amo a minha terra e a nossa gente e confio plenamente no seu saber, no seu discernimento, pois sei que o povo é sábio.
Num período em que as emoções muitas vezes falam mais alto do que a razão,…

Protestos do PSD.

… toldada pela intoxicação do verbo com apelos à revolta na base da ofensa colectiva — e leia-se aqui o «ataque do Continente aos madeirenses», o «ataque dos socialistas aos madeirenses»,…

Vozes do PSD: — É verdade!

O Orador: — … o «ataque dos traidores da Madeira, investidos de Deputados da nação, aos madeirenses» — tenho a convicção de que, mesmo assim, o povo a que pertenço sabe que o tempo é de verdade, que o tempo é de preparar o futuro, um futuro para todos e não só para alguns,…

A Sr.ª Helena Terra (PS): — Muito bem!

O Orador: — … um presente responsável como garantia de futuro não hipotecado.
Sei também que nós, os madeirenses, não estamos sozinhos nesta caminhada, pois ao nosso lado temos todos os portugueses que prezam a liberdade, a democracia, a solidariedade e o respeito pela autonomia!

Aplausos do PS.

Permitam-me que conclua esta reflexão fazendo ainda referência ao facto de os madeirenses estarem em praticamente todos os países do mundo e de terem dado provas de trabalho como poucos. E, como me dizia um desses madeirenses da diáspora, «não há gente como a gente»!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Hugo Velosa.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Ricardo Freitas, somos conterrâneos, mas quero dizer-lhe que a sua intervenção não suscitou qualquer entusiasmo na sua bancada.

Risos do PS.

Isso foi notório: não suscitou qualquer entusiasmo na sua bancada!

O Sr. Mota Andrade (PS): — Suscitou na sua!

O Orador: — O Sr. Deputado quis vir à Assembleia da República fazer campanha eleitoral,…

Vozes do PS: — O senhor é que está a fazer!

O Orador: — … mas precisar de vir cá fazer campanha eleitoral talvez indicie que já está a prever aquilo que vai acontecer na Madeira, já está em desespero de causa…! E o Sr. Deputado disse isto, que é uma grande verdade: o povo madeirense tem sido sábio. Pois pode