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12 | I Série - Número: 084 | 18 de Maio de 2007

dade.

Aplausos do PS.

Pergunto, portanto, se vamos manter as escolas abertas só por termos escolas abertas.
A Sr.ª Deputada veio falar no encerramento dos serviços. Curiosamente não falou num anúncio que ainda na semana passada o Governo fez no distrito da Guarda, isto é, que em todas as sedes do concelho da Guarda haverá lojas do cidadão para todos estes munícipes.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, tem de terminar.

O Orador: — Termino já, Sr. Presidente.
Isto é um ganho em relação à estrutura que temos neste momento.
Para finalizar, quero dizer-lhe que não é com discursos como o que a Sr.ª Deputada aqui fez que a Guarda tem futuro. A Guarda só pode ter futuro com um discurso pela positiva e realçando as oportunidades que temos para o desenvolvimento da nossa região.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra a Sr.ª Deputada Ana Manso.

A Sr.ª Ana Manso (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Fernando Cabral, agradeço as suas palavras, mas devo dizer-lhe que ficava preocupada se estivesse de acordo comigo. Com isso é que eu ficava preocupada! A intervenção de V. Ex.ª merece-me um comentário e algumas notas.
O comentário é para dizer que V. Ex.ª devia ter a coragem manifestada por alguns colegas da sua bancada, bem perto de si, assumindo a discordância em relação às políticas discriminatórias do interior, porque eles estão atentos. E devia ter também respeito pelas gentes da nossa terra, que nos elegeram.
Quanto às notas, a primeira delas é para dizer-lhe que V. Ex.ª parece andar um pouco distraído. Ficavalhe bem, numa atitude positiva, séria e responsável, que ouvisse mais os autarcas do seu distrito, os autarcas socialistas, porque aí talvez entendesse a minha intervenção e concordasse com ela.
O Presidente da Câmara Municipal de Seia, autarca socialista, disse há bem pouco tempo, num jornal local, que «é preciso que os socialistas se lembrem agora que há mais vida para além do défice e que é preciso que o Estado faça algumas coisas no interior do País».

Vozes do PSD: — É verdade!

A Oradora: — Ó Sr. Deputado, só não vê quem não quer ver! É ou não verdade que a Guarda está a ser vítima de um encerramento administrativo dos serviços públicos?

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — É, é!

A Oradora: — Diga-me o que é que aconteceu na educação? O Sr. Deputado não sabe mas vou dizerlhe: batemos o recorde, foi o distrito que encerrou mais escolas!

A Sr.ª Isabel Jorge (PS): — E por que é que fecharam?

A Oradora: — Pergunta-me se estou de acordo. Não, não posso estar de acordo! Obviamente que não, porque a escola continua a ser fundamental para o desenvolvimento.
Quanto à saúde, Sr. Deputado, também não sabe o que aconteceu mas vou dizer-lhe: foi cancelada a construção de um hospital novo, de um hospital de raiz, sem dúvida nenhuma, por responsabilidade total do PS. Responsabilidade total! Não me contento com um remendo, queria um hospital novo, sempre quis e sempre o defendi, e foi o PS que o impediu, cancelando a construção já programada do hospital novo.
Mas também, em simultâneo, encerram 11 dos SAP dos centros de saúde. V. Ex.ª alguma vez falou disto? Não, até hoje não ouvi nada.
Como não ouvi nada da sua parte em relação à justiça, com o encerramento dos Tribunais de Almeida, Meda e Fornos, com o encerramento de todos os Gabinetes de Apoio Técnico, da Guarda, Trancoso e Seia, ou até quanto à ameaça de encerramento de vários postos da PSP e da GNR e da direcção das finanças. Por isso lhe digo que a Guarda deixou de ser a terra dos cinco «f» e passou a ser dos cinco «p»: