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37 | I Série - Número: 085 | 19 de Maio de 2007

desejável que em muitas linhas de água deste País se avance com as mini-hídricas. É isso que nós dizemos.

O Sr. Afonso Candal (PS): — Sem prejuízo de…!

O Orador: — «Sem prejuízo de…», com certeza que sim! A segunda é a de que estamos na disposição de retirar a biomassa dedicada, embora eu pessoalmente tenha uma convicção diferente. Mas, enfim, o importante é chegarmos a consenso.
Gostava também de dizer ao Sr. Deputado Agostinho Lopes que é exactamente por os nossos campos estarem cheios de cardos que nós achamos que os podemos valorizar. É, portanto, possível, ao contrário do que dizia a Sr.ª Deputada Alda Macedo, mesmo sem ser resíduo… Há zonas do País — como os senhores sabem, porque, aliás, acompanham mais de perto a Comissão de Agricultura do que eu próprio — onde, de facto, outras produções não são possíveis e estas seriam uma fonte de rendimento para os agricultores, como, aliás, acontece na esmagadora maioria dos países, onde estas práticas já são utilizadas e com sucesso. Mas, Srs. Deputados, acho que é possível, de facto, chegar a acordo nessa matéria.
Portanto, penso que, na Comissão Eventual recentemente criada, podemos encontrar os acordos necessários para, entre todos, se fazer um projecto de resolução único.
Para terminar, gostava de dizer à bancada do Partido Socialista que estas medidas são tão avulsas como as outras que os senhores aprovaram há pouco tempo, designadamente o projecto de resolução sobre a biomassa florestal. Só que, na altura, como o País estava a arder, os senhores, se calhar com medo da opinião pública, votaram a favor. Ora, este projecto de resolução vai exactamente na mesma linha do projecto de resolução sobre a biomassa florestal. Aliás, eu tive o cuidado de referir que a biomassa agrícola tem a grande vantagem também de fazer terminar um pouco a dependência da biomassa florestal e de evitar o perigo de as pessoas começarem a aproveitar demais a biomassa florestal, com prejuízos ambientais sérios para a nossa floresta. Portanto, a biomassa agrícola também aí tem as suas vantagens, indo, aliás, de encontro a uma preocupação que o Bloco de Esquerda também tem referido várias vezes.
Srs. Deputados, deste debate retiro acima de tudo que existe um grande consenso sobre a necessidade de aumentar a matriz energética do nosso país relativamente às energias renováveis.
Respondo, portanto, à Sr.ª Deputada, dizendo exactamente o contrário: fico contente que o PS e os outros partidos tenham vido agora a esta preocupação que o PSD tem há muito tempo sobre a nova matriz energética de que o País precisa.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, terminámos a nossa ordem de trabalhos de hoje.
Aproveito para desejar felicidades ao Grupo Parlamentar do CDS-PP para o seu congresso, que ocorre este fim-de-semana.
A próxima sessão plenária realizar-se-á quarta-feira, dia 23, pelas 15 horas, com uma interpelação do PCP ao Governo centrada nas questões das injustiças sociais, emprego e direitos dos trabalhadores Está encerrada a sessão.

Eram 13 horas.

Srs. Deputados que entraram durante a sessão:

Partido Socialista (PS):
Alberto Arons Braga de Carvalho
Elísio da Costa Amorim
Glória Maria da Silva Araújo
Hugo Miguel Guerreiro Nunes
Jorge Filipe Teixeira Seguro Sanches
Jorge Manuel Gouveia Strecht Ribeiro
José Alberto Rebelo dos Reis Lamego
José Augusto Clemente de Carvalho
José Carlos Correia Mota de Andrade
Leonor Coutinho Pereira dos Santos
Luís Afonso Cerqueira Natividade Candal
Nelson Madeira Baltazar
Nuno André Araújo dos Santos Reis e Sá
Renato Luís de Araújo Forte Sampaio