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29 | I Série - Número: 087 | 25 de Maio de 2007

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Como calcula, Sr. Deputado, a Mesa teria o maior gosto em distribuir os resultados eleitorais da Madeira,…

Risos.

… mas eles estão publicados no Diário da República e, portanto, todos poderão aceder a essa informação.
O Sr. Deputado Telmo Correia pediu a palavra para que efeito?

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Para interpelar a Mesa, nos mesmos termos que o Sr. Deputado Luís Marques Guedes, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Também quer os resultados da Madeira?

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Vou explicar-lhe o que quero, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Sr. Presidente, na sequência da intervenção do Sr. Deputado Luís Marques Guedes, que saúdo vivamente, queria solicitar que V. Ex.ª nos distribuísse não só os resultados eleitorais da Madeira (que serão motivo para, mais uma vez, felicitar V. Ex.ª, Sr. Presidente) como todos os trabalhos preparatórios e o resultado da lei eleitoral na Madeira, porque se o que o Sr. Deputado Luís Marques Guedes aqui acaba de dizer é que quer um círculo único no continente, aplaudo, registo e daí já não saio!

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. António Filipe (PCP): — Exactamente!

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma declaração política, tem a palavra o Sr. Deputado António Galamba.

O Sr. António Galamba (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A Região Oeste, entre Alcobaça e Arruda dos Vinhos, é hoje um território com enorme potencial de afirmação nacional e internacional.
O III Congresso do Oeste, recentemente realizado no Mosteiro de Alcobaça sob o lema «Os Grandes desafios 2007-2013», sublinhou a determinação dos principais protagonistas da NUT III Oeste em concretizar uma estratégia de desenvolvimento sustentado, que conjugue a preservação ambiental, a identidade cultural, a ruralidade e o ordenamento do território com a afirmação de uma vocação turística de qualidade e a concretização de projectos inovadores e competitivos.
Num momento crucial, em que estão em elaboração diversos instrumentos fundamentais de planeamento, como o plano regional de ordenamento do território, o plano estratégico do Oeste e Vale do Tejo, o plano de acção para o Oeste e o estudo sobre o dimensionamento hospitalar na área da EstremaduraOeste, em que o Oeste integrará o plano operacional do centro no âmbito do QREN e em que as opções territoriais do PRACE ganham forma, os 13 municípios manifestaram uma assinalável coesão na partilha de visões sobre o futuro, uma atitude fundamental para enfrentar com êxito os desafios e as ameaças.
Uma coesão decisiva para superar as lógicas locais, individuais ou parcelares na utilização de recursos financeiros, que contaram, ao longo dos anos, com a conivência da comissão de coordenação regional, ao não avaliar a dimensão e a sustentabilidade futura dos projectos aprovados.
Uma coesão fundamental para a integração na Região Centro, para a apresentação de projectos regionais e para a formação de uma consciência regional, solidária, inovadora e competitiva, capaz de reforçar os traços próprios de identidade e contribuir para a afirmação de Lisboa como uma grande região europeia.
Centremo-nos, então, em alguns dos desafios e das ameaças debatidos no III Congresso do Oeste.
Desafios como o da vocação turística de qualidade, reconhecida pelo Governo ao integrar a Região Oeste como território prioritário do Plano Estratégico Nacional de Turismo, sustentada nos projectos turísticos em obra ou em análise nas câmaras municipais e numa harmoniosa articulação entre a paisagem rural, o património ambiental da lagoa de Óbidos, da serra de Montejunto, das Berlengas, da serra dos Candeeiros ou do Paul de Tornada e o espaço urbano.
Um turismo de qualidade direccionado para o golfe, para o turismo residencial, para o turismo náutico