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24 | I Série - Número: 104 | 12 de Julho de 2007

Também a aceitação da partilha de encargos por parte das autarquias envolvidas parece-nos um factor relevante para a partilha de responsabilidades de gestão.

O Sr. José Junqueiro (PS): — Muito bem!

A Oradora: — Cientes de que se trata de uma negociação delicada, esperamos que seja conduzida a bom termo num futuro próximo, esperança fundada no êxito de processos anteriores. Refiro-me ao processo do Metro Sul do Tejo, que se encontrava num impasse quando o actual Governo tomou posse e que, entretanto, foi resolvido por acordo entre as autarquias envolvidas, e ao acordo recentemente alcançado com a Junta Metropolitana do Porto, que permitiu a conclusão da primeira fase e o arranque da segunda fase do Metro do Porto. São dois exemplos da capacidade de negociação deste Governo.
Esperamos que estes dois exemplos, que se traduzem numa acentuada melhoria dos transportes colectivos, sejam, em si, um incentivo para que este processo se conclua o mais rapidamente possível e a contento das partes.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Nuno Teixeira de Melo): — Em representação do Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata, tem a palavra o Sr. Deputado Fernando Santos Pereira.

O Sr. Fernando Santos Pereira (PSD): — Sr. Presidente, Sr.ª Secretária de Estado dos Transportes, o Bloco de Esquerda traz hoje, a esta Assembleia, um assunto que só pode ser encarado como uma operação inserida na campanha eleitoral para a Câmara Municipal de Lisboa!…

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — Claro!

Risos do PCP e do BE.

O Orador: — Falar de política de transportes nas áreas metropolitanas é importante, sem dúvida, mas hoje, a quatro dias das eleições do próximo domingo, «cheira» a campanha… Aliás, é campanha pura para o próximo domingo!

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — E vinda de onde vem…!

O Orador: — Para este debate, o BE escolheu um tema que tem a ver com a mobilidade das pessoas.
Só que, para falar em mobilidade, em transportes, em descongestionamento de tráfego nas grandes cidades, o último partido a poder (ou a dever) fazê-lo nesta Câmara é, precisamente, o Bloco de Esquerda.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Muito bem!

O Orador: — É preciso ter memória.
Depois do que se passou no túnel do Marquês, o Bloco de Esquerda não tem qualquer autoridade para falar deste tema!

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Orador: — Mais: devia assumir as suas responsabilidades — não sei se apenas políticas!?… — e pedir desculpa pelos prejuízos causados a centenas de milhares de pessoas.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — É verdade!

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Pedir desculpa?!

O Orador: — Pedir desculpa, sim, Sr.ª Deputada!

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Dois anos!

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Não diga disparates!

O Orador: — Não o fizeram até agora, e a campanha eleitoral era um bom momento para o fazer.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — Muito bem!