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14 | I Série - Número: 107 | 19 de Julho de 2007

provas de aferição e a devolução dos resultados às escolas, como forma de as escolas se poderem organizar, no sentido de olharem para o futuro de uma forma positiva e de encontrarem as melhores estratégias para garantirem o que o Partido Socialista defende, que é a elevação real dos resultados escolares dos nossos alunos.

O Sr. Guilherme Silva (PSD): — Não podem fazer isso com provas erradas!

A Oradora: — Sr. Deputado, é nisso que deve centrar a sua atenção! Até porque já temos alguns resultados. Sabe que, em educação, é fundamental que haja estabilidade nas políticas e, acima de tudo, que haja convicção nas políticas e elas sejam direccionadas para o que verdadeiramente interessa.
Ora, o que interessa ao Partido Socialista, e daí apoiarmos o Governo naquilo que está a fazer, são os resultados dos nossos alunos, os resultados do sistema educativo, no sentido de que a elevação da qualificação dos portugueses seja o verdadeiro objectivo da escola pública em Portugal, para que consigamos gerar, através da elevação da qualificação dos portugueses,…

O Sr. Guilherme Silva (PSD): — Não chega lá com estas provas!

A Oradora: — … os níveis de competitividade que Portugal necessita e que, com certeza, vai conseguir alcançar. É com medidas de política activas e positivas e não com a visão negativista que, recorrentemente, o Sr. Deputado…

O Sr. Presidente: — Peço-lhe que conclua, Sr.ª Deputada.

A Oradora: — Concluo já, Sr. Presidente.
Como estava a dizer, isso consegue-se com medidas de política activas e positivas e não com a visão negativista que, recorrentemente, o Sr. Deputado traz a este Plenário, mas que, com toda a certeza, não dará frutos, porque, felizmente, quem está a orientar os destinos da educação em Portugal não é o Partido Social Democrata nem, muito menos, o Sr. Deputado.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Diogo Feio.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Emídio Guerreiro, pela sua intervenção e, aliás, por tudo o que vai sendo conhecido a nível da política de educação em Portugal, nós bem podemos aferir que ela se transforma numa política de casos, casos e mais casos, sempre de pequenos casos, que quase formam uma triste novela que vai acompanhando os nossos alunos.

O Sr. João Rebelo (CDS-PP): — Muito bem!

O Orador: — De qualquer forma, quero dizer-lhe que está de parabéns pelo tema que trouxe a debate. E está de parabéns, desde logo, porque obrigou a uma reacção do Partido Socialista em matéria de política de educação.
Ficámos a saber que o Partido Socialista não pactua com discursos demagógicos e populistas. Ainda bem! O Partido Socialista pactua é com erros em exames…

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — Muito bem!

O Orador: — … e com candidaturas que não podem ser apresentadas.

Aplausos do PSD.

Também ficámos a saber que o Partido Socialista continua muito preocupado com a política do passado.
Nós estamos mais preocupados com o futuro dos nossos alunos. E mais (até lhe vou pedir aqui algum auxílio, Sr. Deputado): ficámos a saber que as políticas deste Governo são activas e positivas. Não sei o que é que serão as políticas passivas e negativas…

A Sr.ª Paula Barros (PS): — São as vossas!

O Orador: — O Sr. Deputado, sabe dizer-me quais são estas políticas activas e positivas? Já agora, vamos falar um pouco de política de educação, porque, há aproximadamente quatro minutos, não ouvimos falar dela.