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12 | I Série - Número: 041 | 31 de Janeiro de 2008

Mas, Sr. Deputado, permita, também, que lhe faça uma pergunta: como é possível que, ao longo dos três anos que os senhores estiveram no Governo, tenham convivido com um Serviço Nacional de Saúde que precisava de melhorias, de mudanças e de reformas sem terem feito nenhuma?!

Aplausos do PS.

Como é que puderam dormir bem sabendo que havia 600 000 portugueses sem médico de família?! Hoje, Sr. Deputado, há unidades de saúde familiar e há mais 150 000 portugueses que têm médico de família! É este o sentido das nossas reformas: é reforçar o Serviço Nacional de Saúde! É porque há uma diferença entre o PSD e o PS: nós fazemos estas reformas ao serviço do Estado social para melhorar os serviços públicos, para melhorar o Estado, para o modernizar; da parte do PSD, a única coisa que ouvimos foi que devíamos privatizar o Estado ou desmantelá-la. Já era altura de o Sr. Deputado explicar o que é que quer dizer com desmantelar e privatizar o Estado!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Santana Lopes.

O Sr. Pedro Santana Lopes (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, a propósito de recordes, devo dizer que o senhor tem um inigualável: três Ministros de Estado foram substituídos no Governo em três anos.
Cada um terá o seu» Vamos ao que interessa e que são os problemas dos portugueses. O Sr. Primeiro-Ministro ensaiou uma mudança de discurso, pois disse que «não era insensível a»«. Não sei qual dos seus assessores lhe terá feito essa sugestão» Disse ainda: «Estamos dispostos a preparar alternativas». Mas as alternativas deviam ter sido preparadas antes das decisões que tomou de encerramento de maternidades, de blocos de partos e de urgências!

Aplausos do PSD.

O Sr. Primeiro-Ministro é originário do interior do País. Como é que toma as medidas? Acredita mesmo que fez bem em encerrar as urgências que encerrou e os serviços de atendimento permanente que encerrou? Ainda na semana passada, uma jovem grávida deu à luz na urgência do Hospital da Figueira da Foz onde havia um bloco de partos! É para poupar, Sr. Primeiro-Ministro, ou é por razões técnicas?! Qual é a razão desta política que leva tanta população a sair à rua? Sei que isto não o incomoda, mas qual é a razão para esta política que diz que quer continuar: é uma razão financeira ou técnica?

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr. Deputado, a nossa política é orientada para a melhoria dos serviços públicos e esta, no que diz respeito aos blocos de partos, exige que se cumpram as normas técnicas.
Não há pior demagogo do que aquele que pretende explorar sentimentos primários das populações contra uma medida que já devia ter sido tomada há muito tempo»

Aplausos do PS.

» e com resultados na saúde materno-infantil, com a baixa do ano passado em termos de mortalidade infantil, e também até ao nível das crianças que nascem antes de chegar ao hospital! É uma perfeita