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22 | I Série - Número: 041 | 31 de Janeiro de 2008

Sr. Primeiro-Ministro, o que V. Ex.ª, há pouco, não explicou é que o complemento social para idosos atinge 70 000 pessoas e que o universo dos pensionistas que está a perder poder de compra, desde que V. Ex.ª é Primeiro-Ministro, é de 1,7 milhões de idosos. E é para esses que serve o corrector da inflação.
Aceite este princípio básico, Sr. Primeiro-Ministro: o senhor engana-se na previsão da inflação, os pensionistas sofrem; os preços sobem muito mais do que o aumento das pensões, comprometa-se, obrigue-se a devolver aos pensionistas o poder de compra perdido com base na inflação verdadeira, porque é um democrata e, supostamente, tem sensibilidade social.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Finalmente, Sr. Primeiro-Ministro, a minha última pergunta tem a ver com educação.
Estou de acordo que é necessário fazer a avaliação dos professores — sempre o disse! Mas, Sr. PrimeiroMinistro, gostava de lhe perguntar uma coisa muito simples:»

O Sr. Presidente: — Faça favor de concluir, Sr. Deputado, já esgotou o tempo de que dispunha.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Termino já, Sr. Presidente.
Pergunto-lhe uma coisa muito simples, que tem a ver com os artigos 8.º e 9.º relativos aos referenciais da avaliação individual. Conta para a avaliação dos professores o sucesso do aluno e a redução do abandono escolar. Assim, pergunto-lhe algo muito simples e muito sério: o que faz um professor perante uma situação concreta?

O Sr. Presidente: — Tem de concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Defende o interesse da sua carreira e passa o aluno que não sabe o suficiente ou defende a verdade do ensino e, prejudicando a sua carreira, não passa o aluno que não sabe o suficiente?

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Paulo Portas, seja humilde,»

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Ó Sr. Primeiro-Ministro! Humilde?!»

O Sr. Primeiro-Ministro: — » porque, de si, nunca ninguçm poderá dizer que «foi Primeiro-Ministro»! Não é dizer que «foi Primeiro-Ministro que encerrou alguma coisa», é que «foi Primeiro-Ministro»!

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Mas diz-se de si, Sr. Deputado, que foi membro de um Governo que teve uma governação fracassada! Diz o Sr. Deputado que está de acordo com a avaliação dos professores mas não com esta.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Sr. Primeiro-Ministro, fiz-lhe uma pergunta concreta: o que é que faz o professor?

O Sr. Primeiro-Ministro: — O Sr. Deputado esqueceu-se foi de fazer a avaliação dos professores quando esteve no Governo.