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48 | I Série - Número: 060 | 15 de Março de 2008

A Sr.ª Rita Manuela Mascarenhas (PS): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, dada a importância destes programas e tendo em conta o número de candidatos interessados em participar na sua qualificação e no consequente desenvolvimento económico e social do País, gostaria de saber como é que as empresas têm reagido a estes programas e quantos jovens se têm fixado nas empresas. Ou seja, sabe qual é o grau de satisfação das empresas face a este programa?

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e da Inovação.

O Sr. Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e da Inovação: — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Rita Manuela Mascarenhas, dos jovens que aderiram ao programa INOV—JOVEM (como bem se lembram, este programa foi anunciado para um objectivo de 1000 jovens e para o período desta Legislatura), até 31 de Dezembro do ano passado, atingiram-se 4600 integrações de jovens em empresas e, destes jovens, 79% ficaram na empresa onde estagiaram.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Ficaram quanto tempo?

O Sr. Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e da Inovação: — Vão ficar na empresa, vão ser contratados pela empresa, Sr. Deputado! E 79% é, de facto, uma taxa de empregabilidade muito elevada.
É essa, aliás, a razão por que, tendo o objectivo sido fixado para 1000 jovens e tendo a realidade atingido cerca de 5000, se fixou para os próximos três anos o novo objectivo de 5000 jovens por ano. É uma forma de injectar recursos humanos qualificados e jovens nas empresas, é uma forma de qualificar as empresas (as nossas PME) e é uma forma de modernizar o segmento mais importante do nosso tecido empresarial.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para formular uma pergunta, tem a palavra a Sr.ª Deputada Hortense Martins.

A Sr.ª Hortense Martins (PS): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, o turismo é um sector estratégico para o País, que no passado muito foi falado como tendo esse pendor estratégico mas sem que nada tenha sido feito para o conseguir.

Vozes do PS: — Muito bem!

A Sr.ª Hortense Martins (PS): — Efectivamente, o ano de 2007 foi considerado o melhor dos últimos 10 anos, o que diz tudo quanto ao sector turístico.

Vozes do PS: — Muito bem!

A Sr.ª Hortense Martins (PS): — Na verdade, de entre 130 países, Portugal está entre os vinte principais destinos mundiais e na 15.ª posição do ranking elaborado pelo Fórum Económico Mundial. Significa isto que, em 2007, Portugal subiu sete posições neste índice de competitividade, sendo os seus pontos fortes, por exemplo, a facilidade em criar empresas e o número de locais que possui considerados património mundial.
O ano de 2007 foi o melhor a todos os níveis, no que se refere não só ao número de turistas (mais de 12 milhões) como ao número de dormidas, que registou um crescimento acima dos 5%, para além de se ter verificado um crescimento muito significativo ao nível das receitas, acima dos 11%. E isto é tanto mais importante na medida em que significa uma rentabilidade do sector que não é despicienda. Aliás, no passado, os objectivos eram definidos em termos de ocupação e não em termos de rentabilidade, que é o que interessa.
Tudo isto deve-se a um Plano Estratégico Nacional para o Turismo (PENT) que o Governo apresentou.