11 | I Série - Número: 097 | 20 de Junho de 2008
O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — » e gostava que o Sr. Deputado me esclarecesse. É porque, nesse tal dia 24 de Janeiro de 2007, quando questionado pela oposição, o Primeiro-Ministro,»
Protestos do PS.
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Agora, é preciso ouvir!
O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — » referindo-se exactamente a esta entidade que hoje estamos aqui a discutir, dizia assim: «Teremos também o maior gosto em explicar por que é que não estamos de acordo com a criação de outras ‘novas altas autoridades contra a corrupção’. É porque haver uma alta autoridade para a corrupção dá a impressão de que a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Judiciária são ‘baixas autoridades contra a corrupção’.«
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — E a seguir vêm as «Vozes do PS: — Muito bem!».
O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — «Isso não é possível, não estamos de acordo.» — dizia o Primeiro-Ministro — «(») teremos o maior prazer em discutir essas matçrias aqui, no Parlamento (»)«.
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — E a seguir vêm outra vez as «Vozes do PS: — Muito bem!».
O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — De facto, decorrido este tempo, estamos aqui a discuti-las e, por isso, aqui chegados, Sr. Deputado, o que lhe pergunto é se se trata de aprovar a entidade que faz da Polícia Judiciária (PJ) e da Procuradoria-Geral da Repõblica as tais baixas autoridades contra a corrupção»
A Sr.ª Helena Terra (PS): — Não, não!
O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — » e se, porventura, a oposição a que se referia afinal era a oposição interna no seu partido,»
Vozes do CDS-PP: — Muito bem!
O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — » talvez do Eng.ª João Cravinho que a propunha, mas que o Partido Socialista rejeitava.
Aplausos do CDS-PP.
O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado António Filipe.
O Sr. António Filipe (PCP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Alberto Martins, ouvimos a sua intervenção atentamente e ficámos com a sensação de que ela poderia estar a ser feita quando há um ano e meio atrás aqui debatemos as iniciativas sobre corrupção, porque, em termos de princípio geral, o que o Sr. Deputado aqui disse foi referido por todos os grupos parlamentares naquela altura.
O Sr. Jorge Strecht (PS): — Não foi nada!
O Sr. António Filipe (PCP): — E a sensação com que ficamos é a de que, enquanto a Assembleia esteve a trabalhar sobre a matéria da corrupção, pelos vistos o Partido Socialista esteve a ressonar sobre o assunto»
Risos do PCP.
O Sr. Jorge Strecht (PS): — Não, não!