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17 | I Série - Número: 001 | 18 de Setembro de 2008


denunciámos de não se diversificarem os mercados, optando-se pela concentração em Espanha.
O mesmo se diga do investimento interno e externo, sendo que a maioria dos investimentos, sempre anunciados com pompa e circunstância, não passam do papel, como aconteceu com a fábrica de aviões de Évora.
A incidência do endividamento das famílias sobre o seu rendimento é, em Portugal, da ordem dos 130%, um dos maiores da União Europeia.
O crédito mal parado regista um acréscimo da ordem dos 60%.
O indicador de confiança dos consumidores é dos mais baixos de sempre e, em Agosto último, fixou-se em menos 45.3…

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado Guilherme Silva, todos nós temos grande estima por si como VicePresidente da Assembleia,…

O Sr. Guilherme Silva (PSD): — Vou já terminar, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — … mas tem de aplicar o Regimento também a si próprio.

O Sr. Guilherme Silva (PSD): — Vou já terminar, Sr. Presidente.
A despesa corrente primária disparou e situa-se em 5,6%.
A emigração duplicou — devem ser estes os 150 000 postos de trabalho que o Primeiro-Ministro prometeu e que se esqueceu de esclarecer que se situavam no estrangeiro.
Ontem mesmo, o Comissário Europeu da Energia criticou a forma displicente como a Autoridade da Concorrência acompanha a evolução dos preços dos combustíveis.
O PSD vai requerer a vinda da Autoridade da Concorrência à Comissão de Assuntos Económicos para ver esclarecida a sua actuação num domínio que está a ser tão penalizador para os portugueses e para as empresas.
O Governo e a maioria não tardarão a perceber que não é possível manter indefinidamente este clima de ilusão e de ocultação da verdade.
É este o País a que nos conduziu este Governo e esta maioria socialista, ao impor, sistemática e sobranceiramente, as suas opções.
Não é uma fatalidade Portugal continuar a divergir da União Europeia.
O PSD não abdica, enquanto maior partido da oposição, do papel que lhe compete na denúncia dos crescentes erros e falhas do Governo e das suas políticas e tem, para Portugal, um projecto e um programa…

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado Guilherme Silva…!

O Sr. Guilherme Silva (PSD): — Temos de mudar Portugal e de restituir a esperança aos portugueses que sabem bem poder contar connosco!

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado Guilherme Silva, como Vice-Presidente da Assembleia da República, transmitiu à Mesa que promete nunca mais exceder os seus tempos regimentais.
Há duas inscrições para pedidos de esclarecimento.
Tem a palavra o Sr. Deputado Mota Soares.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Guilherme Silva, antes de mais, aproveito para cumprimentá-lo no início desta sessão legislativa.
O Sr. Deputado tocou num ponto essencial, nesta nova forma propagandística de governar por parte do novo Partido Socialista, a «propaganda de Sócrates». É que entre o que o PS anuncia e o País intromete-se a realidade e é isso que, pelos vistos, os Srs. Deputados do Partido Socialista e os membros do Governo não conseguem ver.