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44 | I Série - Número: 007 | 2 de Outubro de 2008

Sr. Deputado Nuno Melo, presumo que o Sr. Deputado esteja de acordo com a agravação de penas, até porque diz que há um novo paradigma, que há crimes cometidos com armas, que tem de se tomar medidas… Então, está de acordo connosco: concorda com esta agravação em um terço dos limites mínimos e máximos!

Protestos do Deputado do CDS-PP Nuno Teixeira de Melo.

Já agora, um esclarecimento em seu benefício: não prevemos, apenas, estas medidas para crimes cometidos com armas de fogo mas para crimes cometidos com «quaisquer armas — está dito e eu acabei de repeti-lo! —, de fogo ou de outra natureza, legais ou ilegais». Portanto, a agravação respeita a toda esta criminalidade violenta a que é preciso estarmos especialmente atentos.

Vozes do PSD: — Não respondeu a nada, falou foi do passado!

O Sr. João Oliveira (PCP): — Parece que está comprometido!

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente: — Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Para uma interpelação à Mesa.

O Sr. Presidente: — Se é para uma interpelação à Mesa, faça favor.

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Sr. Presidente, interpelação à Mesa que julgo verdadeira!…

Protestos do PS.

Sim, porque a avaliação final caberá sempre ao Sr. Presidente deste Parlamento, que tem, mais que não seja, a tarefa difícil de interpretar o Regimento, em cada momento! Mas, Sr. Presidente, há pouco, eu interpelava o Sr. Ministro da Justiça…

O Sr. Ministro da Administração Interna: — Ministro da Administração Interna, Sr. Deputado!

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Perdão, o Sr. Ministro da Administração Interna! Vejam lá: avancei no meu próprio pensamento!… Mas eu interpelava o Sr. Ministro da Administração Interna sobre a circunstância de, neste debate que trata de segurança e de justiça, não estar presente o Sr. Ministro da Justiça; e, mais do que isso, sobre a circunstância de, há três horas atrás, ter sido garantido que não haveria o tal impulso legislativo — não preciso de invocar novamente Nietzsche… — que, agora, se nota e que estamos a tratar. E sobre isso o Sr. Ministro nada disse, nada! E eu considero que, com benefício para os trabalhos, até porque não sabemos se, entretanto, o Sr. Ministro da Justiça comparecerá, a resposta pode ser dada. E é nessa medida que faço esta interpelação à Mesa.

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Sr. Presidente, peço a palavra, também para uma interpelação à Mesa, nos mesmos termos.

O Sr. Presidente: — Faça favor, Sr. Ministro.

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Muito obrigado, Sr. Presidente.
É uma interpelação, nos mesmos termos, para tornar claro que o Governo está aqui a apresentar uma proposta de lei da sua iniciativa, com a composição que decide e que não compete ao CDS-PP decidir.