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13 | I Série - Número: 022 | 5 de Dezembro de 2008

A Sr.ª Regina Ramos Bastos (PSD): — Quanto ao INEM, infelizmente, durante a discussão do Orçamento do Estado, não houve ocasião para dizer que todos os portugueses vão ter de ser onerados, desde que tenham um seguro de vida, um seguro de saúde, um seguro complementar ou um seguro sobre o seu veículo, em mais 1% do seu prémio que vai ser destinado ao financiamento do INEM. E isso, Srs. Deputados, com prejuízo das economias das famílias, não só porque vão ter de ser sobrecarregadas com mais este acréscimo de taxa mas também porque a canalização de meios para o INEM não assegura melhores cuidados préhospitalares ou pós-hospitalares do que assegurava muito provavelmente a continuação dos serviços que foram encerrados pelo Governo, designadamente serviços de atendimento permanente e urgências, o que obrigou agora a este reforço.
Relativamente á questão da suborçamentação, »

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Regina Ramos Bastos (PSD): — Concluo já, Sr. Presidente.
Relativamente à questão da suborçamentação, Sr. Deputado João Semedo, tenho de deixar aqui muito claro o seguinte: não há qualquer semelhança entre a política do PSD na área da saúde e a política do PS na mesma área. É que nós, quando chegámos ao governo, nunca tivemos, como teve o Governo socialista, um orçamento rectificativo que nos desse 1800 milhões de euros para pôr em ordem as dívidas do SNS. Este Governo teve esta «almofada» suplementar e, passados dois anos, tem a suborçamentação escondida «debaixo do tapete», sem a assumir e com um acréscimo substancial em termos de défice aos fornecedores, que são, neste momento, os mais penalizados por esta política de suborçamentação do actual Governo.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para uma declaração política, tem a palavra o Sr. Deputado João Rebelo.

O Sr. João Rebelo (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Antes de mais, gostaria de recordar a data de 4 de Dezembro.
Passam hoje 28 anos sobre a morte trágica de um dos principais fundadores da CDS, Adelino Amaro da Costa. Então Ministro da Defesa, político notável, Amaro da Costa perdeu a vida em combate político. Ao lado de Sá Carneiro, Amaro da Costa é uma das sete vidas que se perderam naquela tragédia, ainda hoje por explicar.
Em nome do partido, não quero deixar de assinalar a data e dizer duas coisas simples. Por um lado, inúmeros jovens despertaram para a política através do exemplo da verticalidade, da convicção daquela geração de homens de Estado. Ainda hoje, no CDS, Amaro da Costa é conhecido simplesmente por Adelino, uma prova da simplicidade, da autenticidade, de quem admirou, e admira, a sua inteligência e a sua alegria.
Por outro lado, os que aqui estamos hoje, tal como os que estiveram ontem, não deixaremos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que o Parlamento vá até onde puder ir na investigação da verdade sobre Camarate.

Aplausos do CDS-PP.

Não pode ser impunemente que um Estado de direito perde um Primeiro-Ministro e um Ministro da Defesa naquela tragédia e, 28 anos depois, ainda não esclareceu os factos, nem apurou responsabilidades.

Aplausos do CDS-PP.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O tema que hoje me traz aqui à tribuna é o dos deficientes das Forças Armadas.
Como estarão recordados, o CDS, em Julho deste ano, apresentou dois projectos que visavam repor um conjunto de direitos aos deficientes das Forças Armadas que eles sempre tiveram mas que foram postos em causa por alterações legislativas feitas pelo Governo, em 2005 e 2006.