13 | I Série - Número: 050 | 26 de Fevereiro de 2009
Neste momento, desde que o programa foi aprovado, e só tem um mês, 3000 jovens já estão a beneficiar de estágios profissionais.
Finalmente, Sr. Deputado, um mês depois de termos aprovado o nosso programa, há 11 000 desempregados que estão activos neste momento, a beneficiar de empregos em instituições particulares de solidariedade social. Quer dizer, 11 000 portugueses que, antes, estavam inscritos nos centros de emprego e que, agora, têm uma oportunidade de estar activos e de regressar à dignidade do trabalho. A isto chama-se resultados! Resultados de políticas que têm apenas um mês, resultados que devem encorajar-nos a prosseguir!! É porque, naturalmente, a crise internacional vai fazer subir o desemprego, em Portugal como em todo o mundo.
Claro está que as bancadas da oposição estão interessadas em dizer que o Governo é o responsável pelo desemprego. Deixá-los dizer, porque os portugueses sabem muito bem o que é a realidade e o que é a vida.
Este Governo o que fez foi agir contra a situação e definir uma série de medidas que, finalmente, estão a ter o impacto que esperávamos que tivessem.
Há pessoas que têm emprego hoje mas que não teriam se não tivéssemos aprovado as nossas medidas.
Aplausos do PS.
O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Afonso Candal.
O Sr. Afonso Candal (PS): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo, em boa hora se fala aqui, hoje, do Plano Tecnológico,...
Vozes do PSD: — Ohhh»!
O Sr. Afonso Candal (PS): — » porque há já muito tempo que não se fala do Plano Tecnológico.
No início da acção deste Governo, não faltavam as vozes da oposição, dizendo que o Plano Tecnológico não passava de uma miragem, que, no fundo, «espremido», «espremido», nada era! Têm-se esquecido de falar do Plano Tecnológico»
O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Quais são os resultados concretos?
O Sr. Afonso Candal (PS): — Quais são os resultados concretos, pergunta o Sr. Deputado Hugo Velosa.
Pois, muto bem, vamos aos resultados concretos»
O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Mas resultados reais!
O Sr. Afonso Candal (PS): — » e vamos ás medidas que têm sido tomadas por este Governo de acordo com o que era o espírito desde o início, pois o Sr. Primeiro-Ministro sempre disse que o Plano Tecnológico era um conjunto de medidas e de acções concretas da Administração Pública, também de reforço do financiamento e do estímulo à modernização da iniciativa privada e uma mudança do paradigma de desenvolvimento do País. Essa realidade aí está, hoje! Desde logo, o Plano Tecnológico, na linha do que tem sido a acção deste Governo, tem favorecido a transparência e o rigor: hoje, tudo é mais rápido, mais claro e chega mais em tempo útil. Veja-se, por exemplo, a execução orçamental.
Antes deste Governo, a execução orçamental chegava com seis, sete, oito, nove meses de atraso face ao seu momento de concretização. Hoje, não é assim. Hoje, até a oposição tem mais meios para, porventura, questionar o Governo sobre o que tem sido a execução das suas políticas e o rigor com que o Governo tem posto tudo isto em prática.
No estímulo às empresas e à respectiva modernização, tem-se conseguido, desde logo, o referido saldo positivo da balança tecnológica, pela entrada de empresas nacionais na produção de bens de maior valor acrescentado.