O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

43 | I Série - Número: 053 | 6 de Março de 2009

segurança e mobilidade naquela linhas e que não se justifica, portanto, que sejam abandonadas e que haja desinvestimento nessas linhas.
Portanto, isso nada tem a ver, não é impeditivo e não é incompatível com a classificação. Antes pelo contrário, a classificação dá responsabilidades acrescidas ao Estado de cuidar, de proteger, de valorizar, de dignificar algo que é vivo e que pode e deve ser uma porta aberta ao desenvolvimento daquela região pela via turística.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Muito bem!

O Sr. Francisco Madeira Lopes (Os Verdes): — Mas, Srs. Deputados, da parte do Partido Socialista foi lamentável assistir à intervenção do Sr. Deputado Mota Andrade.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — É verdade!

O Sr. Francisco Madeira Lopes (Os Verdes): — É lamentável que, em relação à linha do Tua, não tenha sido capaz de dizer mais do que falar na barragem da foz do Tua. Não foi capaz, sequer, de reconhecer a importância da ferrovia no todo nacional, no combate às alterações climáticas, na fundamental essencialidade desta via, em relação à questão energética do nosso país, em relação à questão da mobilidade, da comunicação, do desenvolvimento do nosso país.
O Sr. Deputado vai, mesmo, ao arrepio — não eventualmente da política, mas, pelo menos, do discurso — do seu Governo, que não tem a coragem de o assumir! Pese embora, ao longo destes muitos anos de governos de direita e do Partido Socialista têm levado ao encerramento de muitos quilómetros de ferrovia no nosso país. Desde os anos 90, mais de 300 quilómetros de ferrovia encerraram nos sucessivos governos. É esta a vossa política! Ora, o Sr. Deputado vem ainda aqui dizer que o desenvolvimento faz-se através da rodovia! Quando sabe que é através dos transportes, designadamente através de automóvel particular, que temos uma das principais fontes emissoras de gases para efeito de estufa no nosso País! E o Sr. Deputado, em relação à ferrovia, nada diz! Vem-nos falar de rodovia!

Protestos da Deputada de Os Verdes Heloísa Apolónia.

Srs. Deputados, em último lugar, gostaria de apelar ao bom senso e à consciência de cada Deputado, amanhã, na votação deste projecto de resolução e que façam a justiça e a justeza à linha do Tua, reconhecendo o mérito e o grande património único que se encontra naquela linha, em termos de engenharia nacional ferroviária.
Como tal, merece ser classificado e é isso, e apenas isso, que estaremos amanhã a votar.

Aplausos de Os Verdes e do PCP.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, encerrado o debate do projecto de resolução n.º 418/X (4.ª), vamos passar à discussão, na generalidade, da proposta de lei n.º 242/X (4.ª) — Atribuição do subsídio de insularidade aos funcionários públicos e elementos das forças de segurança a exercerem funções na Região Autónoma da Madeira (ALRAM).
Uma vez que o Sr. Deputado Nuno Magalhães ainda não está preparado, tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado António Filipe.

O Sr. António Filipe (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Esta iniciativa legislativa da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira propõe que se generalize a atribuição do subsídio de insularidade aos funcionários públicos e aos elementos de forças de segurança que exercem funções na Região Autónoma da Madeira.