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14 | I Série - Número: 055 | 12 de Março de 2009

O Sr. Adão Silva (PSD): — Esqueceu-se ou o Governo, nesta como em muitas outras medidas, ficou-se apenas em meias verdades?!...
Sr. Presidente, termino dizendo que a pura e dura verdade é que, ao fim de quatro anos, os portugueses sabem bem, porque o sentem na pele, que «Com este Governo do PS, é Portugal que empobrece»!!

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Miguel Ginestal.

O Sr. Miguel Ginestal (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O PCP, como toda a oposição, teima em fazer crer ao País e aos portugueses que a crise financeira e económica só se abateu sobre o País.
Srs. Deputados: A crise financeira que levou a uma crise económica, e que o Governo português e os governos da União Europeia tudo estão a fazer para evitar que se transforme numa crise social, é uma crise global que se abateu também sobre Portugal!

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Miguel Ginestal (PS): — Sr. Deputado Agostinho Lopes, o PCP propõe ao País um pacote de medidas gençricas»

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Genéricas, não! Concretas!

O Sr. Miguel Ginestal (PS): — » como se as medidas gençricas resolvessem os problemas concretos dos portugueses e das empresas portuguesas.

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — O Governo é que não resolve, de certeza!

O Sr. Miguel Ginestal (PS): — O PCP propõe três medidas para o sector agrícola: primeira, propõe a intervenção do Estado na redução dos custos dos factores de produção nos combustíveis, nos adubos, nas rações, na taxa de água e «outros»... Não sabemos quais são os «outros», convinha que explicasse quais são os «outros»... Mas se em Portugal fizéssemos isso, Sr. Deputado Agostinho Lopes, que irresponsabilidade política!»

Risos do Deputado do PCP Agostinho Lopes.

Se fizéssemos isto em Portugal, estávamos a rasgar os compromissos que o Estado português celebrou com a União Europeia e estávamos a assumir que tínhamos de combater esta crise global sozinhos, sem a ajuda dos financiamentos e dos dinheiros comunitários. Uma irresponsabilidade política!

Aplausos do PS.

Na segunda medida genérica propõe o PCP esta coisa fantástica: a intervenção directa do Estado no mercado.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Veja lá»!

O Sr. Miguel Ginestal (PS): — Ó Sr. Deputado, veja bem no que é que deram as economias planificadas do Leste! Há 20 anos que já caiu o muro de Berlim! E o que os senhores propõem é voltarmos ao antigamente! Propõem que se intervenha no mercado dos produtos agro-pecuários, no azeite, no leite, no vinho, na cortiça e na madeira. Uma vez mais: se fizéssemos isto, estávamos a rasgar os compromissos que o Estado português celebrou com a União Europeia, estávamos a sair, hoje, da União Europeia!