O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

23 | I Série - Número: 066 | 9 de Abril de 2009

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — E, atenção, o Sr. Deputado também votou essa proposta, não se ponha de fora pois o senhor votou-a! E votou-a dizendo, aliás, o seguinte: a forma que temos de compensar a segurança social por essa receita, que já não teria, seria mais dívida pública — nessa altura, já não interessava nada o endividamento para as futuras gerações — e seria também com a utilização do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social para compor essa limitação, esse «buraco» resultante da falta de contribuições.
Sr. Deputado, mais uma vez, este é um ponto da maior importância. Não estamos a falar de uma questão qualquer, estamos a falar de um instrumento poderoso de coesão social: segurança social pública. Recordo bem a vossa proposta.

O Sr. Presidente: — Sr. Primeiro-Ministro, agradeço que conclua, por favor.

O Sr. Primeiro-Ministro: — A vossa proposta mantém-se, isto é, os senhores acham que o dinheiro das contribuições dos portugueses deve ir para fundos privados para jogar na Bolsa ou retiram essa proposta e aprendem alguma coisa com a situação de crise internacional que o mundo vive nos dias de hoje?

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Rangel.

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Sr. Presidente, o Sr. Primeiro-Ministro já nos habituou a fait-divers para evitar responder a mais perguntas.

O Sr. Ricardo Martins (PSD): — Nem mais!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — E vem outra vez com essa coisa absolutamente «requentada», que descobriu faz hoje oito dias, sobre a segurança social, em que sabe que não está a dizer a verdade.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Muito bem!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Mas isso não lhe custa, porque não é a primeira vez que não está a dizer a verdade!

Vozes do PSD: — Exactamente!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares (Augusto Santos Silva): — Explique! Explique!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Já está habituado a isso, portanto, isso não lhe custa!

Aplausos do PSD.

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Oh!»

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — O Sr. Primeiro-Ministro não lhe custa faltar à verdade, já está habituado a dizer isso, mas sabe perfeitamente que essa proposta não tem essas características.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Muito bem dito!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Tem, tem!