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13 | I Série - Número: 095 | 25 de Junho de 2009

Esse «escrúpulo democrático», Sr. Deputado, devia, neste caso do TGV, queimar-lhe a língua e evitar que o Sr. Deputado se referisse sequer a esta questão.
Mas, para além do TGV, o Sr. Deputado fala nas obras públicas e na estrada que diz que é uma ligação entre Lisboa e o Porto. Quero recordar-lhe, Sr. Deputado, o seguinte: os primeiros quilómetros daquilo que o Sr. Deputado chama auto-estrada cor-de-rosa foram adjudicados pelo governo do PSD e são 31%!!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Qual é?!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Olhe: o lanço entre Carvalhos e São João da Madeira — também está olvidado...?!

Risos do PS.

Deixe-me refrescar-lhe a memória, por «escrúpulo democrático», deixe-me avivar-lhe a memória: foi o governo de V. Ex.ª que aprovou, o mesmo acontecendo com os 8 km entre Tomar e o IP6; os 5 km entre Vila Nova da Barquinha e a Atalaia; os 29 km entre a Chamusca e Almeirim; ou os 39 km entre Almeirim e o nó da A10!... Todos estes troços foram decididos pelo PSD!

Vozes do PS: — Exactamente!

O Sr. Primeiro-Ministro: — É a isto que chama «auto-estrada rosa»?!... Ó Sr. Deputado, eu acho-a demasiado laranja para a classificar como «auto-estrada rosa»!

Aplausos do PS.

Mas há uma coisa de que o Sr. Deputado não se livra: faça favor de dizer, Sr. Deputado, quais são as obras, em termos de concessões rodoviárias, que o seu partido não quer fazer. Nós já dissemos aquelas que queremos fazer, que são a auto-estrada para Bragança, a ligação entre Sines e o aeroporto de Beja, a requalificação da EN125 e também a ligação entre Viseu e Coimbra por auto-estrada, e vamos adjudicar essa obra, porque isso é muito importante não apenas para salvar vidas mas também para dar uma contribuição para o dinamismo da nossa economia e para ter emprego.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — E lamento muito que o único ponto do Programa do PSD seja este e que não se encontre o PSD em mais sítio nenhum que não seja a defender que o País pare, que não se faça qualquer investimento, que não haja qualquer iniciativa do Estado.
Sr. Deputado, eu acho e sou fiel à ideia de que, num momento em que Portugal e todos os outros países enfrentam uma crise internacional muito séria, o nosso dever é ter mais iniciativa do Estado. Eu sou fiel àquilo que é a única receita testada para vencer recessões ou depressões, que é a de baixar as taxas de juro e aumentar a procura pública, aumentar o investimento público. E é por isso que, em nome do emprego e em nome da dinamização da economia, mas também em nome da modernização do País, o Governo tem obrigação moral de fazer mais investimento público. É porque estão em causa empregos para as pessoas, porque está em causa também a dinamização da nossa economia e a sobrevivência de muitas empresas, e porque está em causa, no fundo, a modernização do nosso País.
Finalmente, Sr. Deputado, quanto à Fundação, quero repetir que essa Fundação foi criada entre os operadores e o Governo»

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Não, não!

O Sr. Primeiro-Ministro: — » com o objectivo de gerir os projectos para melhorar a sociedade de informação,»