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15 | I Série - Número: 095 | 25 de Junho de 2009

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Paulo Rangel, começo pelo último ponto que referiu, porque o senhor não perderia a oportunidade de trazer, mais uma vez, a questão Freeport,»

Vozes do PSD: — É evidente!

O Sr. Primeiro-Ministro: — » que ç basicamente a vossa agenda. Mas respondo-lhe, Sr. Deputado.
O arquitecto Carlos Guerra falou com o Sr. Ministro da Agricultura, na semana passada, imediatamente a seguir ao momento em que foi ouvido pela Polícia Judiciária, tendo-lhe comunicado que tinha sido constituído arguido e que, portanto, achava que devia colocar o seu lugar à disposição e que o Ministério da Agricultura fazia bem em escolher um outro responsável.
O Sr. Ministro da Agricultura agradeceu-lhe o gesto,»

O Sr. António Carlos Monteiro (CDS-PP): — Onde é que está o Ministro da Agricultura?!

O Sr. Primeiro-Ministro: — » agradeceu essa carta e tomou a decisão de nomear um novo gestor para o PRODER. É assim que se comporta um Governo decente.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

Portanto, Sr. Deputado, o Governo vai nomear um novo responsável pelo PRODER.
O Sr. Deputado não quis fazer essa pergunta a ninguém, pois são questões de dignidade que talvez o senhor não esteja em condições de perceber ou de registar.

Protestos do PSD.

O Sr. Deputado, de forma extraordinária, e revelando, aliás, algo que não é um lapsus linguae mas realmente um problema de psicanálise, chamou ao seu governo, ao governo do qual foi secretário de Estado, um «papão« para a sociedade portuguesa. Isso não nos escapou!» Não venha com a história do «papão«! É verdade, é um «papão», mas o Sr. Deputado está enganado: é que não venho com o passado, venho com o presente. Porque o problema não foi o governo do passado, que fez um acordo com Espanha para construir as linhas de TGV,»

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — » o problema ç o partido do presente, o problema ç termos alguçm que exerceu funções no Governo e que passou uma esponja por todas essas decisões, vindo agora, de forma oportunista, dizer que não devíamos construir o TGV.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — A isso eu chamo ter duas caras. Isso, sim, é revelador de uma total hipocrisia política.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Primeiro-Ministro. Terminou o tempo de que dispunha.