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30 | I Série - Número: 015 | 16 de Outubro de 2010

Esta é uma política de total irresponsabilidade. O Sr. Primeiro-Ministro olha muito para o lado, procura os seus Ministros para o apoiarem» É claro, pois só aí tem apoio! É porque o País sabe que um Orçamento que ataca os trabalhadores, que retira salários, que ataca a classe média, que faz exactamente o contrário do que tinha sido prometido, só poderia dar naquilo que o Sr. Primeiro-Ministro agora garante que vai acontecer: o ano de 2011 é pior do que 2010! A política do Governo piora o País! Esta é a única certeza que os portugueses têm.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Francisco Louçã, já iremos à questão mais importante, que pelos vistos lhe ficou» A história do debate. Percebo bem que o Sr. Deputado não resista á tentação e queira fazer uma certa vingançazinha a propósito desse momento. Mas olhe que esse momento já é histórico.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — É histórico, é!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Vejo que lhe ficou o ressentimento, Sr. Deputado.
Quem está a mentir é o Sr. Deputado!

Aplausos do PS.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — É, é!»

O Sr. Primeiro-Ministro: — E está a mentir, Sr. Deputado, porque na nossa moção de estratégia ao Congresso, no início de 2009, propus a revisão dos benefícios fiscais.

Protestos do BE.

No nosso programa eleitoral foi proposta a revisão dos benefícios fiscais.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Foi, foi»

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Lembramo-nos bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Foi isso que lhe disse na televisão. O programa eleitoral do Bloco de Esquerda defendia que deviam ser eliminados integralmente os incentivos fiscais aos produtos privados de poupança para a reforma ou às despesas com educação e saúde, integralmente!

Vozes do BE: — Leia o resto! Continue! Leia tudo!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Querem que leia tudo. Muito bem, vou ler: «» nas áreas em que haja oferta pública.»

Vozes do BE: — Ahhh»! Vê?!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Portanto, como temos oferta põblica na educação, na saõde,»

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — E os dentistas?!

O Sr. Primeiro-Ministro: — » como temos segurança social põblica, isto quer dizer «zero«!