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37 | I Série - Número: 029 | 11 de Dezembro de 2010

Realmente, é espantoso que todos aqueles que nos acusavam de facilitismo, dizendo que esses resultados não são verdadeiros, que deveria haver, certamente, alguma cumplicidade com quem fez os exames, como se eu ou a anterior Ministra os fizçssemos,»

Protestos do BE e do PCP.

» isto já para não falar na elegância daquele líder político que, nas eleições, como se lembram, para justificar o seu resultado, disse que tinham atingido um grande objectivo, que era o de pôr fora do Governo a Dr.ª Maria de Lurdes Rodrigues.
Acho espantosa a fineza de um líder político que a única coisa que se lembrou de dizer aos seus leitores não foi que definia um objectivo para o País e que lhe deram um mandato para o prosseguir mas, sim, que o mandato que lhe deram foi para agir contra uma pessoa. Que categoria pessoal que esse líder político revelou!»

Aplausos do PS.

Que sectarismo! Que estreiteza! Já para não falar da elegância!... Porque há limites para tudo! Mas, enfim, deixemos isso e olhemos para o futuro.
O mais importante é que temos de aproveitar estes resultados para prosseguir e definir metas mais ambiciosas. A insistência na Matemática é absolutamente fundamental porque era o nosso maior factor de atraso nos PISA anteriores. Foi isso que fizemos. A Matemática tem de ser, em primeiro lugar, obrigatória no estudo acompanhado, para termos melhores resultados, mas também deve ser uma prioridade naquilo que anunciei da tutoria digital, e vamos levar isto a sério por forma a que haja uma relação permanente, on-line, dos alunos com dificuldades com alguém que os saiba e possa ajudar.
Sei bem quanto as famílias pagam hoje por explicações para que os seus filhos tenham bons resultados.
Queremos ajudá-las a que esse esforço compense.

O Sr. Presidente: — Peço-lhe que conclua, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Não há melhor forma de servirmos o nosso País do que insistirmos na educação. Estes resultados dão-nos a todos um momento de satisfação mas principalmente de encorajamento para o futuro.
Se o Sr. Presidente me permite, gostaria de terminar esta minha intervenção fazendo aquilo que é meu dever e tradição, desejando ao Sr. Presidente da assembleia da República e a todos os Srs. Deputados Bom Natal e Feliz Ano Novo.
Sei que esta é a última sessão em que vou participar este ano e queria desejar a esta Assembleia, ao Sr.
Presidente e aos Srs. Deputados, em nome de todo o Governo, Boas Festas.

Aplausos do PS, de pé.

O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo, a Assembleia, por meu intermédio, agradece e retribui os votos de Natal Feliz, de Boas Festas, aos membros do Governo e suas famílias.
Chegam assim ao fim os nossos trabalhos de hoje. A próxima reunião terá lugar na terça-feira, dia 14, às 15 horas. Haverá declarações políticas e a apreciação dos projectos de lei n.os 448/XI (2.ª) — Estabelece a obrigatoriedade da indicação do preço de venda ao público (PVP) na rotulagem dos medicamentos. Altera o Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto (BE), 463/XI (2.ª) — Revê o regime legal da prescrição de medicamentos, no sentido de generalizar as regras aplicáveis à prescrição por denominação comum internacional no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (PSD), 433/XI (2.ª) — Estabelece a obrigatoriedade de prescrição por denominação comum internacional (DCI) e a possibilidade de o utente optar livremente por um medicamento genérico ou de marca (BE) e 464/XI (2.ª) — Institui a prescrição por DCI como regra no Serviço Nacional de Saúde (PCP) e ainda o debate da apreciação parlamentar n.º 72/XI (1.ª) — Decreto-Lei n.º