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30 | I Série - Número: 031 | 16 de Dezembro de 2010

definidos. E se o Governo assumiu o compromisso de colocar o salário mínimo em 500 euros, no próximo ano, e em 600 euros, em 2013, o Governo só tem é de cumprir a sua palavra.
E eu gostaria que o Sr. Secretário de Estado — e estou a terminar, Sr. Presidente — nos dissesse aqui, hoje, se o Governo vai ou não cumprir esse compromisso que assumiu.

O Sr. Presidente (Luís Fazenda): — Tem a palavra o Sr. Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional.

O Sr. Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional: — Sr. Presidente, Srs. Deputados, começo por responder à Sr.ª Deputada Ana Drago, dizendo que, realmente, não há a notícia que o Bloco de Esquerda queria. Não há, verdadeiramente!

Protestos do BE.

A Sr.ª Deputada bem se esforçou para que houvesse a notícia, mas não há a notícia que o Bloco de Esquerda queria! O Governo não vai alterar a lei dos despedimentos, não vai facilitar o despedimento individual! Portanto, o Governo não vai alterar as regras de despedimento por justa causa para o despedimento individual; o Governo vai manter, exactamente na mesma, as regras do despedimento que existiam até agora.
Sr.ª Deputada, o que o Governo vai fazer é tomar medidas para que os parceiros sociais, no âmbito da negociação colectiva, os sindicatos e os patrões, possam negociar em melhor situação, as condições que são necessárias a que as empresas sejam competitivas e os trabalhadores possam manter os seus postos de trabalho! É por isso, Sr.ª Deputada, que não alteraremos as regras do despedimento individual, mas é também por isso que alteraremos regras relacionadas com as condições da negociação colectiva de forma a permitir maior flexibilidade aos parceiros da negociação colectiva,»

Protestos do BE.

» que são os sindicatos e as associações patronais, para poderem negociar em condições.

Protestos do BE.

É porque, sabe, Sr.ª Deputada, o Governo não quer a falência das empresas! O Governo quer as empresas competitivas»

Protestos do BE.

» e o Governo não troca nem os trabalhadores pelas empresas, nem as empresas pelos trabalhadores! O Governo quer ter as condições para que as empresas sejam competitivas na economia e para que, precisamente, os trabalhadores possam manter os seus postos de trabalho! É este o nosso objectivo! E o objectivo destas medidas tem exactamente que ver com isto. É por isso que, provavelmente, estas medidas são tambçm uma desilusão para a direita» Todos sabemos que o PSD já tinha anunciado a sua profissão de fé na alteração da justa causa e das condições do despedimento individual. Quanto ao CDS, não sabemos qual é a sua posição, porque o CDS não diz se está, ou não, a favor da posição que o PSD já anunciou» Ou seja, o que acontece ç que tambçm aqui a direita tem uma desilusão com estas medidas.
Os partidos da oposição têm uma desilusão, mas a economia portuguesa, os trabalhadores e as associações empresariais têm uma alegria com as medidas: é porque elas são medidas que permitem melhorar as condições.
Mas para esclarecer ainda alguns pontos que os Srs. Deputados colocaram, eu gostaria de dizer o seguinte: primeiro, o fundo para garantir as condições de apoio à reestruturação das empresas não vai ter