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28 | I Série - Número: 031 | 16 de Dezembro de 2010

Os Srs. Deputados do BE e do PCP sabem que um trabalhador tem, livremente, a possibilidade de optar pela reintegração ou pela indemnização. Não falem, portanto, em embaratecimentos, porque o trabalhador, ele próprio, é que deve avaliar se quer reintegrar-se ou se quer aceitar a indemnização.
Depois, os Srs. Deputados sabem que há já uma relativa abertura, entre os 15 e os 45 dias, quando se trata de indemnização por antiguidade, que é uma opção livre do trabalhador. Mais: sabem até que os juízes têm a possibilidade de fixar a indemnização, tendo em conta dois vectores fundamentais: o salário, se é elevado, claro, e o grau de ilicitude do acto de despedimento.
Portanto, os juízes têm, de facto, a possibilidade de graduar, de uma forma equânime, as indemnizações em matéria de despedimento.
Não se mexe em nada disso! Portanto, os senhores o que estão a dizer não tem qualquer sentido ou, melhor, tem: é demagogia pura! Essa é a única coisa que vos posso dizer e lamento, profundamente, que o façam, porque fazem batota, de forma consciente e deliberada, e isso é absolutamente inaceitável num debate democrático sério e responsável!

Aplausos do PS.

Protestos do BE e do PCP.

É verdade! É verdade! À direita não temos nada — era o que faltava! — que ouvir este tipo de considerações do Deputado do PSD. Então, mas se queriam avançar com a contratação a termo, com renovações sucessivas, sem qualquer limite, agora estão a falar na precarização que o PS pretende?! Bom, isso ç, no mínimo, delirante»! No projecto de revisão constitucional, querem acabar com a justa causa inscrita na Constituição e, então, estão a combater a precariedade» Como ç que estão a combater a precariedade?! E as bancadas da esquerda desconhecem, ignoram, que voltámos a repor o prazo máximo da contratação a termo?! Fazem-no porquê? Porque querem escamotear a verdade, é?, para fazerem passar uma mensagem totalmente falsa?! Agora, sempre vos direi — já o disse ao Partido Comunista e digo-o, agora, ao Bloco de Esquerda — o seguinte: os senhores são normalmente intempestivos; aparecem a fazer ou a suscitar debates quando, em sede de concertação social, se discute o que se deverá fazer. Não sei se os senhores pretendem ser — dirão, se for o caso — a vanguarda da classe operária e, portanto, se são os que estão aqui para explicar aos parceiros sociais o que ç que eles têm de fazer, no que toca aos trabalhadores»

Protestos do BE.

Bem, nós acreditamos, piamente, na vontade da concertação colectiva,»

Protestos do BE.

» acreditamos na capacidade de os trabalhadores, em sede negocial, se baterem pelos seus direitos e pelos seus interesses,»

Protestos do BE.

» não aceitamos nenhum epíteto de vanguardismo que cavalgue as associações sindicais e recusamos, terminantemente, este tipo de debates demagogos, populistas, totalmente a despropósito e antes de se conseguir aquilo que, seguramente, os parceiros, de uma forma séria, terão de conseguir, na defesa do emprego!! Os senhores sabem muito bem que, numa economia como a nossa, o Estado não emprega; quem emprega são os empresários!

Protestos do BE.