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15 | I Série - Número: 036 | 8 de Janeiro de 2011

maior consideração pela Administração da Caixa Geral de Depósitos, que está a fazer um trabalho muito difícil e muito exigente.
A primeira tarefa da Caixa Geral de Depósitos, repito, da Caixa Geral de Depósitos, porque a lei da nacionalização que aqui aprovámos entregou à Caixa Geral de Depósitos a gestão do Banco e foi a Caixa Geral de Depósitos que definiu o modelo e as pessoas para fazerem essa gestão, Sr. Deputado»

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Diga os números!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Vou dar números! Já que querem números, dar-lhes-ei números! A primeira tarefa da Caixa Geral de Depósitos foi, naturalmente, a de dar liquidez ao Banco, sanear o Banco e, ao longo destes dois anos, há números que provam a melhoria da eficiência do Banco. Se me permitem, vou dar dois números, já que mos pediram tão insistentemente. Mas, repare, poupar-nos-iam a este diálogo, a este debate, se fossem ver as contas do Banco, porque elas são públicas. Enfim, os senhores não se preocupam com isso e vêm fazer perguntas lançando, propositadamente, sobre a actual gestão uma insinuação de incompetência. Isso não é justo!

Aplausos do PS.

Sr. Deputado, eu compreendo a luta política, mas os inocentes não podem pagar pela luta política.

Aplausos do PS.

Não é justo lançar suspeições de incompetência sobre a Caixa Geral de Depósitos, quando esta está a fazer o melhor que pode para gerir um Banco que estava numa situação muito difícil e que continua numa situação muito difícil, dada a situação financeira internacional e também uma exposição mediática, que nada contribui para melhorar a acção do Banco, que precisa da confiança dos seus clientes.
Vou dar dois números, que, aliás, são públicos, Sr. Deputado. Primeiro: em Dezembro de 2008, os resultados líquidos do BPN foram de 575 milhões de euros negativos; em Novembro de 2010, os resultados líquidos foram de 78 milhões de euros negativos, o que quer dizer que os resultados líquidos melhoraram, nestes dois anos, de menos 575 milhões de euros para menos 78 milhões de euros. Isto é um progresso assinalável! Se isto não é uma melhoria de eficiência, Sr. Deputado, não sei que melhoria podemos exigir!?

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Se está assim tão bem, por que é que ninguém o compra?!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Deputado, vejamos também os custos operacionais, que são uma medida de eficiência: os custos, em Dezembro de 2008, representavam»

Protestos do PSD.

Espero que os Srs. Deputados queiram ter esta informação. Ela está disponível na conta do Banco, mas enfim»

O Sr. Presidente: — Sr. Primeiro-Ministro, peço que tenha atenção ao tempo.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Em Dezembro de 2008, os custos operacionais do Banco»

Protestos do PSD.

Eu já percebi que não querem ouvir, mas vão ter de ouvir!

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Queremos é que responda ao que perguntámos!