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16 | I Série - Número: 036 | 8 de Janeiro de 2011

O Sr. Primeiro-Ministro: — Em Dezembro de 2008, os custos operacionais eram de 275 milhões de euros; em Novembro de 2010, são de 162 milhões de euros. Isto significa uma melhoria e uma evolução.
É por isso, Sr. Deputado, que não aceito que se compare a actual gestão com a anterior, porque esta é uma gestão decente, com bons profissionais, que estão a dar o seu melhor para dar uma solução ao Banco.
Não disponho de mais tempo,»

Vozes do PSD: — Ah!»

O Sr. Primeiro-Ministro: — » mas terei imenso gosto em responder sobre o futuro do BPN.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado Miguel Macedo, tem a palavra.

O Sr. Miguel Macedo (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, quero aqui registar duas coisas: a primeira é que o Sr. Primeiro-Ministro gastou todo o tempo e acabou por não responder a perguntas muito concretas que fiz»

Aplausos do PSD.

Protestos do PS.

» e a segunda ç que não fiz qualquer insinuação sobre a Caixa Geral de Depósitos ou sobre a sua administração.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Exactamente!

O Sr. Miguel Macedo (PSD): — Expressei, de forma clara, uma vez mais, a minha opinião sobre o que se passou no BPN anteriormente à nacionalização. Disse o que tinha a dizer sobre esta matéria e fiz ao Sr.
Primeiro-Ministro perguntas que são absolutamente legítimas, na medida em que uma parte importante do buraco e das dificuldades do BPN vão ser mais tarde ou mais cedo assumidas, directa ou indirectamente, pelos contribuintes portugueses.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Exactamente!

O Sr. Miguel Macedo (PSD): — Por isso, é absolutamente legítimo fazer estas perguntas ao Governo, que é accionista exclusivo da Caixa Geral de Depósitos, que tem hoje a responsabilidade de gerir o BPN.

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças (Teixeira dos Santos): — Olhe para as contas do Banco, que tem aí a resposta!

O Sr. Miguel Macedo (PSD): — Mas, já agora, Sr. Primeiro-Ministro, antes de lhe colocar a segunda questão, que tem a ver com o futuro do BPN, há um ponto que não posso deixar passar em claro e que tem a ver com a despesa pública, apenas para sublinhar o seguinte: despesa abaixo do esperado não é redução de despesa!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Muito bem!

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — Diga quanto é que os senhores reduziram a despesa neste País!