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22 | I Série - Número: 036 | 8 de Janeiro de 2011

sobre o BPN, deveriam saber que, nos últimos meses, o Estado reduziu a sua exposição, em 500 milhões de euros, justamente em resultado da criação dessas três empresas.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Portas.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, não há uma pessoa, em Portugal, que não saiba o que o CDS fez para que se soubesse o que aconteceu no BPN.

Aplausos do CDS-PP.

Não há uma pessoa que não saiba, em Portugal, que a este partido se deve, em grande medida, a exposição clara dos crimes económicos que lá foram cometidos e da incompetência da supervisão, paga pelo contribuinte, para os detectar a tempo.

Aplausos do CDS-PP.

Protestos do PS.

O Sr. Primeiro-Ministro não está aqui a defender o interesse público, está a defender um camarada de partido.

Aplausos do CDS-PP.

Protestos do PS.

E, pior, Sr. Primeiro-Ministro: nós lembramo-nos bem de o Dr. Constâncio dizer que não custaria 1 tostão ao contribuinte; depois, que custaria 425 milhões ao contribuinte; a seguir, que custaria cerca de 1000 milhões ao contribuinte, e nunca mais de 2000 milhões, mas já se foi embora e já vamos em 5000 milhões para o contribuinte.

Aplausos do CDS-PP.

Sr. Primeiro-Ministro, saiba uma coisa: para nós, em relação ao BPN, não há nenhuma dúvida.
Consideramos que o que aconteceu no BPN é o contrário de uma economia de mercado com responsabilidade çtica,»

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Exactamente!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — » porque ç enganar terceiros, violar o princípio da confiança.
Entendemos que o que aconteceu no BPN ç uma vergonha para a supervisão, que ç paga»

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — E bem paga!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — » para detectar, prevenir, incomodar e impedir que aquelas coisas aconteçam. E não me peça para ter excesso de condescendência com a gestão actual.
Por isso, peço-lhe apenas uma confirmação, Sr. Primeiro-Ministro: diga-me se, já depois da nacionalização, há bem pouco tempo, com dinheiro da Caixa Geral de Depósitos, ou seja, com dinheiro do contribuinte, acções da SLN, com o valor de 1 €, foram compradas pelo BPN, ou seja, pela Caixa, ou seja, pelo contribuinte, a um valor de 3,04 €, isto ç, com um lucro — que agora parece ser pecado! — de 204%.
Confirme, Sr. Primeiro-Ministro.