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17 | I Série - Número: 050 | 11 de Fevereiro de 2011

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Miguel Macedo.

O Sr. Miguel Macedo (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, quero só recordar-lhe que, de facto, houve eleições em 2005, concretamente em Fevereiro. Não deixa de ser estranho que, seis anos depois, venha falar dos dados de 2005!»

Vozes do PSD: — Exactamente!

O Sr. Miguel Macedo (PSD): — Mas, enfim, há argumentos e argumentos» Já agora, Sr. Primeiro-Ministro, também não deixo de notar, com um sorriso nos lábios, que hoje confessou que, afinal, há dois anos havia crise em Portugal,»

Vozes do PS: — Ohhh»!

O Sr. Miguel Macedo (PSD): — » coisa que, em 2008 e 2009, o senhor afastava com toda a veemência.

Aplausos do PSD.

Protestos do PS.

Nessa altura — lembra-se, Sr. Primeiro-Ministro? — , éramos as «aves agoirentas», anunciávamos uma coisa que não chegaria a Portugal» Não deixa de ter piada, Sr. Primeiro-Ministro»!

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Miguel Macedo (PSD): — Sr. Primeiro-Ministro, passo a uma última questão.
Há poucos meses, os senhores anunciaram que iriam apresentar um programa de reabilitação urbana, tendo assacado a esse programa alguns méritos, como sejam o de disseminar pelo País um conjunto de investimentos, o de dinamizar o emprego, o de acorrer a dificuldades de muitas empresas, o de utilizar a capacidade instalada de muitas empresas, designadamente de construção civil, o de dinamizar economias locais» Ora, passados todos estes meses, nada se sabe sobre este programa de reabilitação urbana, ao qual os senhores atribuíram enorme importância.
Tivemos hoje notícia, através da comunicação social, de que terá ocorrido uma reunião do Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento com responsáveis do sector empresarial, os quais, alegadamente, saíram muito desolados dessa reunião.
Sr. Primeiro-Ministro, a questão que quero colocar-lhe é a de saber se este anúncio — sempre os anúncios que faz» — vai, ou não, ter consequências; se está, ou não, a ser feito um programa de reabilitação urbana; se, de alguma maneira, este programa compreende, ou não, como na altura anunciou, a dinamização do mercado de arrendamento, a dinamização local de comércio e a integração deste programa com programas que existem hoje ao nível das políticas de cidades, que, como é evidente, é importante acentuar e aprofundar neste momento de crise.
É sobre esta matéria, sobre este anúncio não concretizado, que recai a minha última pergunta, Sr.
Primeiro-Ministro.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro para responder.